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G-20 e Cairns unem forças no combate aos subsídios agrícolas


O G-20 e o Grupo de Cairns, que representam grande parte dos países exportadores de produtos agrícolas, terão pela primeira vez uma reunião na próxima quarta-feira, em Genebra, para aproximar suas posições na negociação da Organização Mundial de Comercio (OMC).

Os dois grupos vão concentrar forças no combate aos subsídios, aumentando a pressão contra a posição protecionista de União Européia, Japão, Coréia do Sul, Noruega, Suíça e outros menores.

A mensagem que sairá do encontro é clara: ambos querem ter uma idéia de até onde UE, EUA e outros aceitam cortar seus apoios domésticos e o prazo para eliminar os subsídios a exportação. Sem isso, fica difícil negociar acesso a mercados.

O G-20 é o grupo que, sob a liderança de Brasil, Índia e China, alterou a correlação de forças na negociação agrícola na OMC. O Grupo de Cairns é a aliança de 17 países exportadores agrícolas, desenvolvidos e em desenvolvimento, sob a liderança da Austrália, que perdeu importância desde o surgimento do G-20 em Cancún. Alguns países, como Brasil e Argentina, estão nos dois.

As sessões especiais de negociações agrícolas na OMC vão ser retomadas em dez dias. A expectativa é de que o Conselho-Geral, órgão máximo da entidade, se reúna na terceira semana de julho já com um novo esboço de acordo agrícola. Para desbloquear as discussões, com as barganhas que serão inevitáveis, o Conselho-Geral de três dias pode se transformar numa mini-conferencia com os ministros mais importantes como os do Brasil, UE e EUA.

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