Gabriela, a nova cultivar de mamona
Cultivar é uma das apostas da Embrapa para fortalecer o Programa Nacional de Agroenergia
É Gabriela, a nova e primeira cultivar de mamona desenvolvida para regiões de baixas altitudes, inferiores a 300 metros acima do nível do mar, que está chegando ao mercado. Lançada este mês no 5º Congresso Brasileiro de Mamona, em Guarapari, no Espírito Santo, a cultivar BRS Gabriela é uma das apostas da Embrapa para fortalecer o Programa Nacional de Agroenergia.
Desenvolvida em um projeto em rede nacional pela Embrapa Algodão, que tem sede em Campina Grande, na Paraíba, a nova cultivar tem um perfil diferenciado. É de porte baixo, chegando a 160 centímetros de altura, no máximo, o que facilita os tratos culturais e a colheita. De ciclo precoce, tem floração em até 40 dias após o plantio.
Com uma arquitetura ereta e boa altura, e não tendo abertura natural dos frutos na maturação, a planta ainda tem mais uma vantagem em relação às demais disponíveis no mercado. Ela permite uma única colheita mecanizada, o que reduz em muito os custos de produção. Gabriela tem uma produtividade média de 1,9 tonelada por hectare e teor de óleo de 50 por cento.
A cultivar tem outra vantagem que deve mudar o sistema de plantio da mamona. Ela pode ser plantada em qualquer região do País com volumes de chuvas regulares, permitindo o uso de insumos, como calcário e adubo químico, com menor risco de fracasso da produção.
As sementes da BRS Gabriela estão sendo multiplicadas na Embrapa Algodão, e estarão disponíveis para os produtores em novembro deste ano. Elas serão repassadas pelo Escritório de Negócios da Embrapa em Campina Grande. Mais informações pelo telefone (83) 3341-2314 ou pelo e-mail
[email protected] .
A PESQUISA EM REDE – O desenvolvimento da BRS Gabriela levou pelo menos 10 anos. A origem dela está na linhagem CNPAM 2001-42, selecionada no ano de 2001, no município de Irecê, na Bahia, a partir de linhagens segregantes de cruzamentos entre as cultivares BRS Nordestina e BRS Paraguaçu.
Ela foi testada em todos os estados do Nordeste, em Goiás, Roraima e no Rio Grande do Sul. No Piauí, sob o comando do pesquisador Francisco Brito, da Embrapa Meio-Norte, Gabriela foi testada nos municípios de Parnaíba e São João do Piauí, além de Teresina. No Maranhão, os testes foram feitos no município de Mata Roma.
Financiado pela Petrobras, Banco do Nordeste e Tesouro Nacional o projeto, coordenado pela Embrapa Algodão, foi desenvolvido pela Embrapa Meio-Norte, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Roraima, Embrapa Semiárido, Embrapa Amazônia Oriental e Embrapa Clima Temperado, além da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte.
Desenvolvida em um projeto em rede nacional pela Embrapa Algodão, que tem sede em Campina Grande, na Paraíba, a nova cultivar tem um perfil diferenciado. É de porte baixo, chegando a 160 centímetros de altura, no máximo, o que facilita os tratos culturais e a colheita. De ciclo precoce, tem floração em até 40 dias após o plantio.
Com uma arquitetura ereta e boa altura, e não tendo abertura natural dos frutos na maturação, a planta ainda tem mais uma vantagem em relação às demais disponíveis no mercado. Ela permite uma única colheita mecanizada, o que reduz em muito os custos de produção. Gabriela tem uma produtividade média de 1,9 tonelada por hectare e teor de óleo de 50 por cento.
A cultivar tem outra vantagem que deve mudar o sistema de plantio da mamona. Ela pode ser plantada em qualquer região do País com volumes de chuvas regulares, permitindo o uso de insumos, como calcário e adubo químico, com menor risco de fracasso da produção.
As sementes da BRS Gabriela estão sendo multiplicadas na Embrapa Algodão, e estarão disponíveis para os produtores em novembro deste ano. Elas serão repassadas pelo Escritório de Negócios da Embrapa em Campina Grande. Mais informações pelo telefone (83) 3341-2314 ou pelo e-mail
A PESQUISA EM REDE – O desenvolvimento da BRS Gabriela levou pelo menos 10 anos. A origem dela está na linhagem CNPAM 2001-42, selecionada no ano de 2001, no município de Irecê, na Bahia, a partir de linhagens segregantes de cruzamentos entre as cultivares BRS Nordestina e BRS Paraguaçu.
Ela foi testada em todos os estados do Nordeste, em Goiás, Roraima e no Rio Grande do Sul. No Piauí, sob o comando do pesquisador Francisco Brito, da Embrapa Meio-Norte, Gabriela foi testada nos municípios de Parnaíba e São João do Piauí, além de Teresina. No Maranhão, os testes foram feitos no município de Mata Roma.
Financiado pela Petrobras, Banco do Nordeste e Tesouro Nacional o projeto, coordenado pela Embrapa Algodão, foi desenvolvido pela Embrapa Meio-Norte, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Roraima, Embrapa Semiárido, Embrapa Amazônia Oriental e Embrapa Clima Temperado, além da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte.