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Garra International desembarca na China com marca própria de carne bovina

Fornecimento mensal deve atingir 1000 toneladas já em 2022


Foto: Pixbay

A China é, por larga margem, a maior importadora mundial de proteína animal. Nada mais natural, portanto, que a marca própria de carne bovina da Garra International desembarcasse no país. A primeira remessa do produto está a caminho da cidade de Shangai, a partir da qual será distribuída.

Com operação em dez países, a Garra é amplamente reconhecida como uma empresa de trading que atua como facilitadora nas duas pontas do negócio, para compradores e fornecedores. Desde 1995, porém, também trabalha com uma marca própria, até agora voltada prioritariamente a países árabes. E com essa expertise decidiu apostar em um novo público e em um novo, e gigante, mercado.

“Com importantes acordos comerciais já estabelecidos, exportamos a marca Garra para diferentes destinos do Oriente Médio, e, em 2021, chegamos ao maior país do mundo”, afirma Frederico Kaefer, CEO da companhia. “Personalizamos a marca especialmente para os chineses. Com produtos selecionados e equipe especializada, temos confiança de que conquistaremos espaço nesse mercado-chave para o comércio global de proteína animal.”

As projeções são grandiosas. Se a China representa, hoje, 10% do faturamento da Garra, o objetivo é superar em breve o patamar dos 40%. Só com o produto da marca, as 250 toneladas mensais comercializadas devem quadruplicar e chegar a 1000 no próximo ano.  O produto, vale ressaltar, tem como origem o Uruguai, país que se destaca pela alta qualidade de sua carne e que já exporta boa parte dela à Ásia.

“Se nossos planos se concretizarem, e contabilizando o que já exportamos para o mercado árabe, esperamos que a marca Garra alcance 25% do nosso volume de vendas em 2022, mais do que o dobro do que temos atualmente”, diz Kaefer.

A decisão de comercializar produtos com marca própria para a China é mais um passo rumo ao ambicioso plano da Garra de quintuplicar seu faturamento como trading de proteína animal em dez anos, passando de US$ 200 milhões para US$ 1 bilhão. Atualmente, a empresa movimenta por ano 120 mil toneladas de carne suína, bovina, de frango e de carneiro – vendidas a cerca de 500 clientes em mais de 60 mercados - e tem operações em dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia (nos quais já produz com marca própria), além de Egito e Emirados Árabes.
 

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