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Geada afeta a produção de hortifrutigranjeiros no RS

No último domingo, novamente a geada afetou seriamente as hortaliças


Em quase todas as áreas de produção de hortigranjeiros no Estado, as hortaliças sentiram os efeitos das geadas anteriores, principalmente as folhosas como alface, rúcula e chicória, e os frutos como o tomate e o pimentão, especialmente em locais mais baixos.


No último domingo, novamente a geada afetou seriamente as hortaliças, principalmente as folhosas, mesmo em ambientes protegidos. Com isso, a oferta está menor e os preços, maiores. As perdas variam de produtor para produtor, em função da localização das propriedades. Nas propriedades em que não há cultivo protegido, as espécies folhosas como beterraba, couve, brócolis e couve-flor também foram muito prejudicadas.

Espera-se que, nas próximas semanas, a situação volte ao normal nas áreas de produção e abastecimento, porque muitas folhosas plantadas apresentam ótimo desenvolvimento.

Os reflexos das intensas geadas ocorridas no início do mês de junho na região do Vale do Caí continuam sendo sentidos pelos citros. As perdas ocorridas são irrecuperáveis. Logo após a ocorrência das geadas, quando iniciou a queda de frutas, os citricultores comercializaram essas frutas para a indústria de sucos a preços extremamente baixos - R$ 2,50 a caixa de 25 kg, em média - se comparados ao preço recebido pela fruta destinada ao consumo in natura. A geada atingiu mais intensamente as bergamotas, principalmente as das variedades que estavam maduras, como a caí, ponkan e pareci, além da lima ácida tahiti, cuja produção teve perda de 90%.

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