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Genética promete canola mais produtiva em menos terra

"Melhoramos as características agronômicas da canola mudando a arquitetura da planta", diz o co-autor do estudo


Foto: Pixabay

A canola é uma das culturas de rendimento mais importantes do Canadá, mas há uma quantidade limitada de terras agrícolas adequadas onde as plantas podem ser cultivadas. Em um novo estudo, uma equipe de biólogos da University of Calgary College of Science, naquele país, usou a edição de genes para modificar os próprios genes da canola, produzindo plantas mais curtas com muito mais ramos e flores. 

"Nós mostramos que a edição de genes realmente funciona na canola e, ao mesmo tempo, melhoramos as características agronômicas da canola mudando a arquitetura da planta", diz o co-autor do estudo, Dr. Marcus Samuel, PhD, professor e diretor de operações com efeito de estufa no Departamento de Ciências Biológicas, cujo grupo de pesquisa conduziu o estudo. 

"Fomos capazes de induzir com eficácia essas mudanças arquitetônicas dramáticas na canola com um único gene", diz a autora principal do estudo, Matija Stanic, que fez a pesquisa para seu mestrado. Ele agora está fazendo um doutorado, apoiado por uma bolsa Max Planck, na Universidade de Potsdam, na Alemanha. 

O estudo da equipe, "A edição do gene do receptor de estrigolactona BnD14 confere mudanças promissoras na arquitetura do broto em Brassica napus (Canola)", foi publicado no Plant Biotechnology Journal. "A técnica de edição de genes que usamos era muito precisa e teve alguns resultados dramáticos na alteração da arquitetura dos brotos das plantas", diz o co-autor do estudo Neil Hickerson, que está fazendo doutorado com Samuel. “Com essa abordagem, temos um potencial muito maior para aumentar o desempenho de cada planta”, concluiu. 

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