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Geração de empregos no agronegócio se mantém estável, diz especialista

Geração de empregos se manteve estável na comparação dos primeiros trimestres de 2019 e 2020


Foto: Eliza Maliszewski

De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP), no agronegócio a população ocupada e a geração de empregos se manteve estável na comparação dos primeiros trimestres de 2019 e 2020, com 17,97 milhões de pessoas perante 18,06 em 2019. Diante disso, é importante ressaltar que a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro continua alta e de extrema relevância para a economia brasileira, passando de 19,67% para 19,48% entre os primeiros trimestres de 2019 e 2020.

O  colunista do Portal Agrolink e especialista em finanças e agronegócio, Frederico Franco fez uma análise sobre o agronegócio e a geração de empregos do setor. 

É importante destacar as ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento neste período, como a abertura de 60 mercados externos para produtos agropecuários desde 2019 e a definição de protocolos para a segurança dos trabalhadores dos frigoríficos, em conjunto com a iniciativa privada e com os ministérios da Economia e da Saúde aliada a logística que continua normal em todos os estados. Atualmente estamos com apenas 2 frigoríficos fechados por Covid-19, localizados em Pernambuco e Santa Catarina respectivamente, ou seja, a produção continua efetiva.
 
No Brasil temos a tendência de queda no número de ocupados no agronegócio no segmento primário, influenciado diretamente pela mecanização e inserção de máquinas que diminuem a utilização de mão-de-obra humana nas propriedades. Ressalta-se, que houve redução de 1,97% na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2019. Esse resultado “dentro da porteira” é reflexo da redução de 2,75% (143 mil pessoas) nas atividades agrícolas, uma vez que houve apenas ligeira queda de 0,61% (18 mil pessoas) nas atividades pecuárias, de acordo com os dados do CEPEA.
 
 Assim como a população ocupada os rendimentos das pessoas também se mantiveram estáveis entre os primeiros trimestres de 2019 e 2020 com aumentos reais de 1,26% para os trabalhadores, em decorrência também do expressivo aumento de 7,9% no rendimento dos empregadores.

Mesmo diante da crise em diversos setores e com o fechamento de diversas vagas, o agronegócio não para e mais uma vez continua segurando o país e a renda de milhões de pessoas envolvidas direta e indiretamente.
 

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