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GO: produtor adere ao uso de milho reidratado e tem economia alimentação de gado leiteiro

50 quilos de milho seco moído rendem 72 quilos de alimento com maior teor de proteína


Foto: Divulgação

Gerson  Ascânio é funcionário público em Brasília, mas é no campo que está outra atividade que ele faz bastante gosto: a pecuária leiteira. Em Corumbá de Goiás, município a 115 km de Goiânia, ele mantém a propriedade com o dinheiro da venda de leite. Atualmente é acompanhado pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar Goiás (ATeG). Foi com as orientações do técnico de campo, Fausto Nogueira, que colocou em prática uma estratégia  bastante econômica na alimentação do rebanho.

“O Fausto me fez a sugestão de modificar o sistema de alimentação do gado. Eu sempre utilizei ração comercial e comprava em média 80 sacos por mês. Agora recentemente eu topei o desafio de usar o milho reidratado. As vacas aceitaram bem a alimentação e a produção se manteve igual a anterior”, explica o produtor.

Para começar a produzir esse tipo de alimento não é preciso grandes investimentos. Gerson, por exemplo, usa uma caixa d ' água para fazer a reidratação e galões para guardar a mistura até que seja concluído o processo de fermentação.

“São usados 22 litros de água para cada 50 quilos de milho triturado. Depois a mistura fica 22 dias descansando e fermentando. A partir daí já pode ser usada para alimentar o gado. A economia com essa técnica é de 15 % a 20% se comparada ao gasto com concentrado. 50 quilos de milho seco triturado viram 72 quilos de alimento com mais proteína e melhor digestibilidade”, explica o técnico de campo Fausto Nogueira.

O rebanho do Gerson produz uma média de 280 litros de leite por mês. Agora na seca, a produção continua se mantendo sem aumentos significativos de custos, graças à técnica. “Estou bem satisfeito. Dá um pouco mais de trabalho porque temos que fazer o preparo na fazenda. Diferente de quando comprávamos  a ração pronta e só tínhamos que pôr no cocho. Mas depois que organizamos uma escala de produção, ou seja, os galões que vão sendo usados são reabastecidos com uma nova mistura, o processo se tornou mais fácil e compensa pela economia nessa época de insumos tão caros”, conclui o produtor.

A Assistência Técnica e Gerencial Senar Mais Leite e todas as outras das demais cadeias, objetivam levar ao produtor alternativas para aumentar a produção com economia e usando os recursos disponíveis na propriedade. Para fazer parte procure um dos mais de 120 Sindicatos Rurais de Goiás. 

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