CI

Governo da China retoma importações de soja do Brasil


O Brasil retomará as remessas de grão e de óleo de soja para a China, que movimentam US$ 2 bilhões, após terem sido definidos padrões de segurança, informou um funcionário do Ministério da Agricultura do Brasil em Pequim.

No ano passado, mais de 300 mil toneladas de soja provenientes da América do Sul foram rejeitadas pela China com a alegação de estarem contaminas por pesticidas. A China, além disso, elevou seus padrões de pureza para o óleo de soja em outubro passado e suspendeu as compras de soja sul-americana este mês por temerem a presença de grãos geneticamente modificados, disse o representante do Brasil.

"A China disse que continuará a importar soja do Brasil", declarou Gilson Westin Cosenza, inspetor oficial do Ministério da Agricultura. O Brasil forneceu seus documentos relativos à segurança dos grãos transgênicos e a China declarou estar satisfeita, afirmou Cosenza, que se encontrou com Li Yuanping, diretor-geral do Departamento de Segurança de Alimentos Importados e Exportados pela China, órgão vinculado ao departamento de quarentena.

Um comunicado sobre a retomada do comércio de soja entre os dois países será divulgado após os ministros da Agricultura do Brasil e da China assinarem o acordo, disse Luis Silos, conselheiro da Embaixada do Brasil em Pequim. A China, a maior importadora mundial de soja, compra a commodity principalmente dos EUA, do Brasil e da Argentina para atender a cerca de metade de sua demanda. A China deve importar 22 milhões de soja até 30 de setembro próximo, 30% mais que as 16,9 milhões de toneladas do ano anterior, segundo o Usda.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.