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Governo do Mato Grosso define combate à aftosa


O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o mato-grossense Maçao Tadano, revelou ao governador Blairo Maggi, durante audiência no Palácio Paiaguás, a estratégia que o Governo Federal pretende adotar em relação à área de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, no que diz respeito ao combate à febre aftosa.

Tadano anunciou o fornecimento de um milhão de doses de vacina contra a doença para o Paraguai e outras 450 mil doses para a Bolívia. "Não sabemos ainda como vamos fornecer o produto. A simples doação é um mecanismo paternalista, vicioso e antipedagógico. A recomendação do setor produtivo é que a vacina deve ser cobrada para que se tenha algum resultado prático", salientou o secretário.

O Estado de Mato Grosso, entre os anos de 1999 e 2002, forneceu à Federação dos Criadores de Gado da Bolívia 520 milhões de doses de vacina contra a febre aftosa, por meio do Fundo Estadual de Combate à Febre Aftosa (Fefa).

"A federação vendeu a vacina aos produtores por preços mais baixos que os do mercado", revelou o presidente da Federação dos Agricultores de Mato Grosso, deputado estadual Zéca de Ávila (PFL).

Não deve haver problemas com o fornecimento de vacinas no Brasil. A indústria tem em estoque 50 milhões de doses, segundo Maçao Tadano. Os

detalhes da distribuição de vacinas e uma campanha de defesa agropecuária para a Região Nordeste do País vão ser discutidos no Fórum Nacional de Secretários de Agricultura, que acontece no próximo dia 19, em Brasília.

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