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Governo do PR vai organizar cadeia produtiva do leite

Com uma produção de 2,6 bilhões de litros de leite produzidos em 2006, o PR disputa a segunda colocação no ranking nacional


A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná e o Instituto Emater de Extensão Rural estão apostando na articulação entre a iniciativa privada e o poder público para organizar o crescimento da cadeia produtiva do leite no Paraná. Para isso, o diretor-geral da Secretaria, Herlon Goelzer de Almeida, e o presidente da Emater, Arnaldo Bandeira, reuniram representantes das indústrias, produtores, universidade e órgãos públicos para discutir o setor leiteiro no Paraná, que já é um dos mais importantes do País.

Com uma produção de 2,6 bilhões de litros de leite produzidos em 2006, o Paraná está disputando de forma acirrada a segunda colocação no ranking nacional com o Estado de Goiás. Segundo o diretor-geral da Seecretaria, nem a iniciativa privada e nem o governo farão sozinhos alguma coisa em favor do setor leiteiro. “É preciso unir as forças e dialogar muito para atingir um bom resultado”, defendeu.

A preocupação da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é conhecer, organizar e fortalecer a cadeia produtiva para evitar crescimento desordenado do setor, disse o presidente da Emater, Arnaldo Bandeira. Segundo ele, a competição não ocorre mais entre empresas e produtores, mas sim entre as cadeias produtivas.

Como o leite é um dos principais produtos da agropecuária do Paraná e seu sistema de produção é característico da Agricultura Familiar, a Secretaria e a Emater estão empenhadas em promover um planejamento a longo prazo para o setor leiteiro no Estado para evitar que o crescimento desordenado da cadeia tenha reflexos negativos sobre os agricultores e indústrias, destacou Bandeira.

“Esse projeto vai priorizar a qualificação dos produtores, tecnificação do sistema de produção e a busca de uma cadeia produtiva sustentável, que conquiste um mercado de forma estável e evite as gangorras entre excesso de produção e prejuízos como aconteceram no passado”, lembrou.

Na reunião, ocorrida na Secretaria na sexta-feira (21-09) foram identificados os sistemas mais prioritários para a cadeia e estabelecidos grupos de estudos para aprofundar os temas. Foram constituídos grupos na área de sanidade, onde serão avaliados os impactos dos programas de erradicação da febre aftosa, da brucelose e da tuberculose nos sistemas de produção e ainda a reativação dos conselhos municipais de sanidade agropecuária.

Outro grupo vai aprofundar estudos de rastreabilidade e certificação de origem na cadeia produtiva do leite. E um terceiro grupo vai criar um cadastro do setor leiteiro no Paraná.

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