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Governo estima em US$ 108 bilhões as exportações para 2005


Em 2005, o governo estima que as exportações brasileiras devem chegar em US$ 108 bilhões. A informação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan. Embora o ministro reconheça que a exportação crescerá em um ritmo menor em 2005, caso o saldo chegue a essa previsão, isso vai representar uma alta de 12%.

Um dos motivos, explicou o ministro é que em 2004 o Brasil foi favorecido por preços internacionais muito positivos. Entretanto, os preços de commodities agrícolas já voltaram à normalidade no mercado internacional e não haverá o que classificou de "um bônus" para 2005.

Furlan afirmou que, para manter o crescimento nas exportações, é preciso diversificar produtos e mercados, como foi feito em 2004. No ano passado, as exportações cresceram mais de 100% em 22 países, dos quais Polônia, com crescimento de 270% movimentando US$ 285 milhões na compra de produtos brasileiros e a Venezuela com US$ 1,4 bi, um crescimento de 141,8%. "Esse trabalho diversifica o nosso risco e faz com tenhamos convicção de que os exportadores irão continuar conquistando novos mercados", declarou.

O ministro ressaltou que o mês de dezembro também registrou um valor recorde, com saldo positivo de US$ 3,51 bilhões, já que as exportações no mês totalizaram US$ 9,194 bilhões e as importações somaram US$ 5,684 bilhões. Os valores exportados no mês de dezembro de 2004 só perdem para os de junho de 2004, quando chegaram a US$ 9,328 bilhões.

Sobre a influência do câmbio nas exportações, Furlan disse que o câmbio é flutuante "para cima ou para baixo". Ele informou que o governo está trabalhando para dar condições aos exportadores de mecanismos que possam frear a internação das divisas evitando que ocorram picos de excessos de oferta da moeda norte-americana que "derrubem" a cotação.

Mesmo com a estimativa de queda nas exportações para 2005, o setor do agronegócio continuará contribuindo "positivamente" na balança comercial, prevê Furlan. "Temos dados indicando que a exportação do setor sucroalcooleiro continuará a crescer, o mesmo com o café e carnes".

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