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Governo libera R$ 28,75 milhões para custeio e comercialização na safra 2004/05


O Plano Safra 2004/05, divulgado nessa sexta-feira (18-06) pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, vai direcionar R$ 28,75 bilhões para custeio e comercialização, com juros entre 8% e 9,5% ao ano. Esse volume de recursos é 34% superior ao liberado na safra passada. Os programas de investimento terão recursos do sistema BNDES, fundos constitucionais (Centro-Oeste, Norte e Nordeste) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os produtores terão R$ 10,7 bilhões de recursos para investimentos, um aumento de 86% sobre o programado para a safra anterior.

O novo plano aprimora e amplia os itens financiáveis e o volume de recursos das linhas de investimento Mapa-BNDES. No Moderfrota (modernização da frota agrícola), o total de recursos passará de R$ 2 bilhões para R$ 5,5 bilhões nesta safra. O Moderagro (renovação de pastagem e recuperação de solos) terá um aumento de 50% no programado, passando a R$ 600 milhões.

O Moderinfra (irrigação e armazenagem na propriedade rural) passará de R$ 500 milhões para R$ 700 milhões, além de ter ampliado o limite por produtor de R$ 400 mil para R$ 600 mil. Se reunidos em grupo, os produtores poderão financiar até R$ 1,8 milhão para a construção de um armazém coletivo. A linha de crédito Finame Especial do BNDES financiará investimentos pelas empresas prestadoras de serviços de armazenagem.

O programa de investimento para cooperativas (Prodecoop) terá R$ 550 milhões nesta safra, ante os R$ 450 milhões de 2003/2004. O limite de financiamento de R$ 20 milhões poderá dobrar quando a cooperativa investir em outros estados. O Prodeagro (criações de pequenos e médios animais, mel, flores e aqüicultura) incorporará o Proleite e terá forte aumento orçamentário, passando de R$ 60 milhões para R$ 200 milhões. O Prodefruta terá R$ 200 milhões para investimento na produção de frutas e a produção comercial de florestas e recomposição de reserva legal (Propflora) receberá R$ 50 milhões.

“Para o governo, o investimento sustentável no agronegócio significa mais emprego, aumento de escala e eficiência, além da redução de perdas e custos. Significa mais qualidade e competitividade”, diz o ministro Rodrigues.

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