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Governo pode liberar mais verba para o Moderfrota


O governo pode liberar R$ 1 bilhão ao Moderfrota. O novo aporte de verba será apreciado pelo Conselho Monetário Nacional, que se reúne dia 27. O grupo avaliará também o novo preço mínimo do trigo.

O Plano Agrícola 2002/03 previa R$ 1 bilhão ao programa e o governo autorizou no segundo semestre de 2002 mais R$ 790 milhões. Porém, a indústria informa que os recursos já foram consumidos.

O programa responde por aproximadamente 90% das vendas de máquinas agrícolas, que somaram 46 mil unidades em 2002. Em janeiro, sem crédito, a venda caiu 35%, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "Vamos fechar o ano com alta de 5%", prevê Pérsio Pastre, vice-presidente da Anfavea.

A alta na taxa de juros, anunciada ontem pelo governo, poderá barrar o pleito. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin, com a nova taxa, a equalização ficará difícil para o governo e não existem recursos disponíveis no orçamento. Ele garantiu, porém, que haverá um programa transitório até o próximo ano-safra. Para a safra 2003/04, o setor quer que o governo libere entre R$ 2,7 bilhões e R$ 3 bilhões.

Fazem parte do voto também ajustes quanto ao prazo de financiamento, que poderá ser encurtado, e nos juros. A proposta da Anfavea é que a linha de corte que separa os pequenos dos grandes seja menor. Desta forma, seriam considerados pequenos os produtores que têm renda anual de até R$ 150 mil e não mais R$ 250 mil. Os juros para os pequenos são de 8,75% ao ano e para os grandes, 10,75% ao ano. "Haverá com certeza maior contrapartida dos tomadores", disse. O CMN apreciará reajuste do preço mínimo do trigo, de atuais R$ 300/tonelada para regiões não-tradicionais.

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