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Governo protela análise sobre sistema drawback para o café

Existe a preocupação do governo de que a liberação da importação de café possa introduzir pragas no país


A liberação da importação do café do Vietnã para reexportação, o chamado drawback, fator defendido pela indústria do setor, com o objetivo de reduzir os custos no mercado interno, pode levar tempo ou mesmo não se concretizar. A lei brasileira permite fazer este tipo de operação, mas existe a preocupação do governo de ocorrer na cafeicultura o mesmo que aconteceu com o cacau, pois a liberação das compras ao exterior nos últimos anos trouxe a doença-de-bruxa que destruiu a atividade brasileira de cacau.

"O Brasil exportou lixo do mundo e o nosso cacau (se acabou)’’, disse o secretário de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu da Costa Lima. Além disso, acrescentou, existem pragas do café que podem contaminar outras culturas.

A liberação da importação do café do Vietnã, segundo o secretário, precisa ser submetida a uma análise rigorosa pela Secretaria de Defesa Vegetal, do ministério. "Não podemos cometer o mesmo erro. Temos que tomar o maior cuidado com isso’’, acrescenta. A análise do café pode demorar entre dois a três anos.

Produção mundial

A produção global de café deverá totalizar entre 109 milhões e 112 milhões de sacas (60 kg) na safra 2007/08, segundo dados mensais divulgados ontem pela Organização Internacional do Café (OIC, na sigla em inglês).

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