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Governo suspende parcelas das dívidas de investimento

O governo aprovou a adoção de efeito suspensivo das parcelas das dívidas, até o dia 31 de agosto de 2007


O governo aprovou nessa quinta-feira (28-06) a adoção de efeito suspensivo, até o dia 31 de agosto de 2007, das parcelas das dívidas de investimento vencidas e não pagas ou a vencer até 30 de agosto de 2007, para produtores adimplentes até 31 de dezembro de 2006. A estimativa é de que o endividamento seja da ordem de R$ 100 mil a R$ 130 mil (sem considerar os acréscimos). As parcelas de custeio das safras 2004/2005 e 2005/2006, já prorrogadas e com vencimento em 2007, também foram prorrogadas para 12 meses após o vencimento do contrato.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou que até o dia 13 de julho o Grupo de Trabalho interministerial criado para propor medidas para solucionar o endividamento agrícola terá definido os critérios para enquadramento dos produtores na renegociação. “Nossa intenção é não prejudicar a contratação de novos financiamentos para a próxima safra”, disse Stephanes durante coletiva à imprensa, após o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008 no Palácio do Planalto.

Segundo Stephanes, os critérios serão diferentes por região e por produto. “O custo de escoamento da produção do Centro-Oeste é muito maior do que em outras regiões do país, por essa razão vamos estabelecer critérios distintos de renegociação das dívidas”. A expectativa do ministro é de que em quatro ou cinco anos seja criada uma política anticíclica para solucionar o problema do endividamento.

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