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Governo toma medidas para proteção de plantações de soja no Pará


Começa com um rápido amarelecimento da planta, posterior queda das folhas e pode causar perdas de 30 a 75% da produção. A ferrugem asiática é uma praga que ataca a soja e pode causar terríveis prejuízos à plantação. Para combatê-la, o governo do Pará, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepara), e em conformidade com a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), instituiu o Comitê Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja.

O comitê foi criado no segundo semestre do ano passado e tem como principais atribuições planejar, executar e fiscalizar o vazio sanitário da soja no Estado - uma prática que impede o plantio de soja por determinados períodos, de acordo com as peculiaridades de cada microrregião paraense, no intuito de evitar a contaminação da ferrugem asiática nas plantações do território do Estado.

De 15 de julho a 15 de setembro, nas microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba, Marabá e Altamira, e de 1º de outubro a 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Altamira, Paragominas, Bragança e Guamá, é proibido o plantio de soja e, obrigatório, a exterminação de plantas que tenham nascido voluntariamente - na queda dos grãos em terrenos durante o transporte.

A medida, que é amparada pelo Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), busca o fortalecimento do sistema da produção agrícola da soja no Estado do Pará e manutenção da arrecadação dos cofres públicos estaduais.

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