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Grãos e eucalipto invadem área de pastagem de Campo Grande (MS)

Redução de 26,7 mil hectares de área de pastagem desde 2010


A desvantagem econômica da criação de gado em relação a outras atividades tem mudado a paisagem rural de Campo Grande. Nas propriedades da Capital, houve redução de 26,7 mil hectares de área de pastagem desde 2010. No mesmo período, o espaço ocupado por outras culturas aumentou até 172%. De acordo com matéria publicada na edição deste domingo (22) no jornal Correio do Estado, a explicação está na diferença de rentabilidade: o retorno proporcionado pela produção agrícola chega a ser 300% maior que o da pecuária bovina.


De acordo com o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga), desenvolvido pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Associação dos Criadores de Soja (Aprosoja-MS), na safra de verão de 2009/10, a área de pastagem era de 598.050 em Campo Grande. Três anos depois, recuou para 571.350 – variação de -4,46% ou encolhimento de 26,7 mil hectares.


Essas terras foram ocupadas, sobretudo, por lavouras de soja e milho e pelo plantio de eucalipto. Tratam-se de produtos valorizados pela alta demanda global.
 

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