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Greve afeta embarques de carne suína

Os embarques de carne suína em setembro somaram 48,327 mil toneladas, 7,2% menos que no mesmo mês de 2006


Em setembro passado, as exportações brasileiras de carne suína voltaram a recuar. Desta vez, segundo a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a queda foi motivada pela greve dos fiscais federais agropecuários que paralisou embarques em vários portos do país.

Os embarques de carne suína em setembro somaram 48,327 mil toneladas, 7,2% menos que no mesmo mês de 2006. Em agosto deste ano, as vendas tinham alcançado 64,923 toneladas. Em receita, houve recuo de 5,89% sobre setembro do ano passado, para US$ 95,734 milhões.

Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, observa que, além de a greve dos fiscais ter afetado o desempenho dos embarques, as vendas para Hong Kong, que haviam crescido em agosto, "voltaram aos níveis normais (...). Eles tinham comprado muito".

As vendas no acumulado do ano, porém, continuam em alta. Entre janeiro e setembro foram embarcadas 439.777 toneladas, 18,5% de alta sobre igual período de 2006. A receita também cresceu - 17,9% -, para US$ 855,482 milhões. Camargo Neto avalia que possível é retomar os números de 2005, quando as vendas externas somaram 625 mil toneladas.

O comportamento dos preços também mostra que a demanda segue firme. Em setembro, o preço médio na exportação alcançou US$ 1.981 por tonelada. Havia sido de US$ 1.884 em agosto. Para Camargo Neto, a doença da orelha azul em suínos na China deve abrir espaço para o Brasil em mercados antes atendidos pelos exportadores chineses.

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