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Greve de fiscais agropecuários tem 80% de adesão no Paraná

A categoria no Estado reivindica, entre outros, 260 novos profissionais


Os fiscais federais agropecuários iniciaram nessa segunda-feira (18-06) uma greve que deve durar, pelo menos, até a próxima sexta-feira. Entre as principais reivindicações da categoria estão a restruturação da carreira, a criação da Escola Superior de Fiscalização Federal Agropecuária e a realização de concurso público.

Ailton Santos Silva, que faz parte da comissão de paralisação do Paraná, disse que foram pedidos 260 novos fiscais para o Estado e só foram selecionados 19 por concurso. Hoje, o Paraná conta com um total de 220 fiscais. Segundo ele, nessa segunda-feira a adesão no Estado era de 80%. Entre as principais atividades desempenhadas pelos funcionários estão a vigilância agropecuária e sanitária, a exportação e importação de produtos agropecuários e o trânsito interestadual de produtos agropecuários.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário (Abrafit), Marco Bertussi, acredita que os serviços de importação devem ser bastante afetados.

Os fiscais também são responsáveis pela emissão de certificado fitossanitário para a exportação de produtos agropecuários como soja, algodão e frutas. "Com quatro dias de greve alguns setores já começarão a ter problemas. No Amazonas nenhuma empresa trabalha mais com estoque para a montagem de produtos eletroeletrônicos", disse.

A assessoria de imprensa do Porto de Paranaguá informou que os fiscais inspecionam as cargas agropecuárias de navios atracados e ao largo (aguardando para atracar). Os navios que estão no porto, já estão com as cargas liberadas. Segundo a assessoria, num primeiro momento, a paralisação não vai trazer nenhum impacto.

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