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Grupo de açúcar Tereos obtém alívio financeiro até 2022

Contratos futuros do açúcar bruto encerraram o ano de 2018 em seu menor patamar em 10 anos


O grupo francês de açúcar Tereos, que foi atingido por uma queda no mercado do adoçante, informou nesta segunda-feira que conseguiu um empréstimo que deve lhe dar algum alívio financeiro enquanto espera por uma recuperação nos preços da commodity.

Em dezembro, a Tereos —que na temporada passada se tornou a segunda maior fabricante de açúcar do mundo— reportou um prejuízo semestral de 100 milhões de euros (113 milhões de dólares) e disse que espera estar no vermelho em todo o ano financeiro pelo segundo ano consecutivo.

Os contratos futuros do açúcar bruto encerraram o ano de 2018 em seu menor patamar em 10 anos, pressionados pelo forte excesso de oferta global.

A União Europeia liberalizou seu mercado de açúcar em setembro de 2017, pondo fim a um sistema de preços mínimos garantidos e cotas de produção protegidas. Isso deu aos produtores mais liberdade para se expandir e exportar, mas o pior cenário emergiu, com os produtores da UE expostos aos baixos preços mundiais.

A Tereos disse que garantiu um empréstimo de 250 milhões de euros que expira em 2022 e quitará metade de seu bônus de 500 milhões de euros com vencimento em março de 2020 com um ano de antecedência. O empréstimo está sendo fornecido por BNP Paribas, Natixis e Rabobank, informou a Tereos em comunicado. “Isso nos permite ganhar tempo para ver como as coisas evoluem no mercado de açúcar”, disse um porta-voz da Tereos.

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