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Grupo investe R$ 10 milhões em confinamento

Até o ano que vem meta é terminar 500 mil bois e investir no mercado de carnes especiais


Foto: Divulgação

A fazenda Prêmio Mix, em Bela Vista de Goiás (GO) deve receber um investimento de cerca de R$ 10 milhões em confinamento bovino. O projeto ambicioso é da GDR Confinamento, de São Bernardo do Campo (SP), que espera terminar 500 mil bois até o final do ano que vem, confinando 40% das cabeças do próprio rebanho e 60% em parceria com outras empresas. É esperado um faturamento de R$ 32,5 milhões por ano.

Inicialmente serão confinados apenas zebuínos, mas em 2021 pretende trabalhar apenas com animais da raça Angus, com carne d alta qualidade para exportação. A fazenda conta com 72 cochos e até uma fábrica de ração.

O sistema de engorda adotado é o chamado Boitel (boi + hotel). O pecuarista que não tem estrutura própria para confinamento terceiriza com outros. Ele custeia a engorda intensiva e no final paga a diferença pelo trabalho. O confinamento é uma técnica de pecuária intensiva para finalização e acabamento de carcaça. O cliente entrega o animal com 14 arrobas e o recebe com 20 arrobas no final do período, em média 100 dias.

Por meio desse novo projeto, o grupo pretende ter controle da matéria prima que vai abastecer o frigorífico e trabalhar a rastreabilidade. “Enquanto alguém estiver comendo seu bife, a origem dele até poderia ser rastreada rapidamente, se for o caso. É possível identificar a procedência, porque a peça cortada tem código de barra”, acentua Pedro Ruiz Bastos, diretor de originação da GDR Confinamento.
 

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