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Grupo Saint-Gobain desenvolve tecnologia para identificação animal

Tag já está sendo testado no Mato Grosso do Sul, garantindo mais produtividade, saúde e segurança para a pecuária nacional


Por ser uma atividade de grande importância para a economia nacional, a pecuária é um dos setores do agronegócio que demanda e se beneficia com o surgimento de novas tecnologias. A exigência de informações detalhadas sobre a procedência da carne por parte dos clientes e a aprovação pela Câmara dos Deputados, no final de junho último, de nova lei para o rastreamento do rebanho bovino brasileiro expandiram o mercado para métodos avançados de controle e acompanhamento das condições de criação e manejo dos rebanhos bovino e bubalino no país. Com esta realidade em vista, a Saint-Gobain Cerâmicas, uma das divisões do grupo francês Saint-Gobain que atua no Brasil, desenvolveu e patenteou um tag de cerâmica do tipo Certag com tecnologia e fabricação brasileira.

O produto, que foi lançado no último mês durante a Feicorte (15ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne) e já se encontra em fase de testes no Mato Grosso do Sul, oferece total garantia para a identificação individual de cada animal, que é a base para o desenvolvimento dos sistemas de rastreamento do gado. Segundo Luis Henrique Amadeu, gerente de operações de cerâmica avançada do grupo Saint Gobain, três grandes pecuaristas daquele estado já estão testando a nova identificação eletrônica em cerca de três mil cabeças de gado.

Ao contrário dos tags comuns, usualmente afixados na orelha do bovino, os tags de cerâmica Certag, também chamados de Bolus, não podem sofrer extravio, pois são introduzidos no rúmen do animal, por meio do esôfago, e posteriormente se alojam no retículo (segunda câmara ruminal), permanecendo lá até o abate. Esses tags são constituídos de uma cápsula de cerâmica biocompatível, especialmente desenvolvida para esta aplicação, na qual é montado um transponder (chip) que contém o número de identidade. A identificação é feita por radiofreqüência (radio frequency identification). Toda vez que o animal se aproxima de uma antena capaz de ler na freqüência do transponder, o número do mesmo será registrado no painel da leitora. Essa leitura é dinâmica, ou seja, pode ser feita com o animal em movimento, o que facilita o manejo de grandes rebanhos.

A identificação eletrônica torna possível associar ao animal seus históricos de sanidade, de movimentação, manejos do dia-a-dia, assim como informações financeiras, além de viabilizar que o rastreamento seja feito de forma rápida e segura. Também permite individualizar o manejo dos animais, aumentando a produtividade e lucratividade do pecuarista. Uma outra vantagem não menos importante é que o sistema de identificação eletrônica de animais fabricado pela Saint-Gobain no Brasil pode ser totalmente integrado ao SISBOV, agregando confiabilidade e precisão ao sistema oficial do governo brasileiro.

Luis Henrique Amadeu lembra que a criação de ferramentas confiáveis para o rastreamento de gado tornou-se uma questão estratégica para o País, no tocante às exportações e à saúde pública, além de proporcionar um choque de gestão na fazenda que no futuro reduzirá significativamente os custos operacionais. “O recente boicote de redes supermercadistas à compra de gado não rastreado, rastreado de forma não confiável ou criado em áreas de desmatamento é uma demonstração clara de que esta é uma questão nacional urgente. Somente um sistema de identificação de animais seguro e reconhecido internacionalmente poderá proporcionar o rastreamento do rebanho sem fraudes”, afirma o gerente de operações de cerâmica avançada da Saint-Gobain Cerâmicas. Desde 2008, a União Europeia, um dos maiores mercados compradores de carne produzida no Brasil, exige informações detalhadas sobre o rebanho do qual veio o produto.

O Bolus CERTAG 7.2 foi homologado e aprovado pelo ICAR (International Committee for Animal Recording), instituição internacional para desenvolvimento de regras e aprimoramento de padrões internacionalmente aceitos para registro e identificação animal que podem ser compartilhados por empresas, órgãos públicos e indústria. E, no final de junho último, a Câmara dos Deputados aprovou nova lei para o rastreamento bovino, que autoriza o uso de microchips para identificar o proprietário e as condições de criação dos animais. Os sistemas de gestão que podem ser desenvolvidos após a identificação eletrônica de cada animal permitirá também a introdução de informações ambientais aplicáveis em regiões próximas a áreas de preservação, como as áreas pecuárias próximas a Amazônia legal. Desta forma, todo o processo de rastreabilidade, origem e sanidade animal começa pelo sistema de identificação utilizado. O sistema desenvolvido pela Saint-Gobain com a marca Certag é o único fabricado no Brasil a prova de fraudes e violações.

Utilização da identificação eletrônica Saint-Gobain:

- Controle patrimonial: número de animais;
- Manejo Sanitário: controle para administração de vacinas, medicamentos, suplementos alimentares, intervenções cirúrgicas, etc;
- Manejo de engorda: acompanhamento de peso dos animais;
- Manejo reprodutivo: avaliação da precocidade sexual e desempenho reprodutivo;
- Rastrear animais de maneira fácil, rápida e sem erros;
- Diferenciar o produto e conquistar novos mercados. As informações são da assessoria de imprensa do Grupo Saint-Gobain.

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