H7N9 chinês dispara sinal de alerta entre exportadores brasileiros de frango
O país tem crescido vertiginosamente nas importações de frango brasileiro nos últimos anos
No início desta semana, a agência de classificação de risco Fitch Ratings observou que o aumento no número de casos de gripe aviária na China pode representar um sério risco para empresas avícolas norte-americanas que exportam para aquele país e para redes de fast-food dos EUA com atuação direta no mercado chinês.
Mas, no caso das empresas avícolas, o risco maior recai sobre os exportadores brasileiros, para quem a China adquiriu importância capital nos últimos anos.
Ainda que, com seu 1,3 bilhão de habitantes, seja o mercado importador com maior potencial do mundo, só em 2010 a China ascendeu ao ranking dos 10 principais importadores de carne de frango do Brasil, onde – vinda de uma remota 24ª posição – pulou de imediato para o 8º lugar em receita cambial. Não parou por aí, pois, no ano passado, colocou-se como o 4º principal importador do produto.
Neste caso, porém, a participação chinesa não pode ser analisada isoladamente. A ela agregam-se as importações de Hong Kong, Território Especial Chinês, cujas compras no Brasil são, na grande maioria, reexportadas para a China continental. E se, isoladamente, Hong Kong foi (2012) o 5º principal importador, junto com a China torna-se o terceiro, atrás apenas de Arábia Saudita e Japão. Isto, ressalve-se, na receita cambial, porque, no volume adquirido, China, com Hong Kong, ocupa a 2ª posição, absorvendo mais de 13% do volume total exportado pelo Brasil.
É difícil uma comparação direta das exportações de Brasil e EUA para a China, pois os números norte-americanos (USDA) não incluem as patas de frango, das quais os importadores chineses são grandes compradores e o Brasil grande fornecedor.
De toda forma, os efeitos da Influenza Aviária sobre aquele mercado disparam um sinal de alerta entre os exportadores brasileiros, pois o que está em risco é um mercado muito próximo de 1 bilhão de dólares.
Mas, no caso das empresas avícolas, o risco maior recai sobre os exportadores brasileiros, para quem a China adquiriu importância capital nos últimos anos.
Ainda que, com seu 1,3 bilhão de habitantes, seja o mercado importador com maior potencial do mundo, só em 2010 a China ascendeu ao ranking dos 10 principais importadores de carne de frango do Brasil, onde – vinda de uma remota 24ª posição – pulou de imediato para o 8º lugar em receita cambial. Não parou por aí, pois, no ano passado, colocou-se como o 4º principal importador do produto.
Neste caso, porém, a participação chinesa não pode ser analisada isoladamente. A ela agregam-se as importações de Hong Kong, Território Especial Chinês, cujas compras no Brasil são, na grande maioria, reexportadas para a China continental. E se, isoladamente, Hong Kong foi (2012) o 5º principal importador, junto com a China torna-se o terceiro, atrás apenas de Arábia Saudita e Japão. Isto, ressalve-se, na receita cambial, porque, no volume adquirido, China, com Hong Kong, ocupa a 2ª posição, absorvendo mais de 13% do volume total exportado pelo Brasil.
É difícil uma comparação direta das exportações de Brasil e EUA para a China, pois os números norte-americanos (USDA) não incluem as patas de frango, das quais os importadores chineses são grandes compradores e o Brasil grande fornecedor.
De toda forma, os efeitos da Influenza Aviária sobre aquele mercado disparam um sinal de alerta entre os exportadores brasileiros, pois o que está em risco é um mercado muito próximo de 1 bilhão de dólares.