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Heinze insiste em solução para as dívidas dos produtores rurais

Deputado afirmou que irá apresentar uma proposta de refinanciamento das dívidas dos produtores rurais até o próximo dia 27


Após a reunião do último dia 13 de junho em que o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que irá apresentar uma proposta de refinanciamento das dívidas dos produtores rurais até o próximo dia 27, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) voltou a cobrar nesta semana a urgência no anúncio de medidas para socorrer os produtores.


O parlamentar esteve no Ministério da Agricultura para uma reunião com o secretário de Política Agrícola da Pasta, Caio Rocha, e técnicos que estão elaborando a proposta de refinanciamento das dívidas dos setores de soja, arroz, suíno e maçã. Segundo Heinze, dados apresentados pelo Banco Central do Brasil evidenciam ainda mais a crise no campo. O deputado detalha que na safra 2008/09, os bancos financiaram 30,4 mil produtores de arroz. Já no ano agrícola 2011/12, apenas 19,2 mil contratos foram firmados. “É um fato estarrecedor. Mais de 11 mil arrozeiros foram excluídos do crédito oficial e plantaram suas lavouras com extrema dificuldade. Esses números não são diferentes para os sojicultores e comprovam que se não for tomada alguma providência, a situação vai piorar ainda mais”, prevê.

O progressista gaúcho também tornou a reclamar das instituições financeiras que não cumprem as resoluções que foram editadas pelo Banco Central do Brasil para auxiliar os produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da falta de chuvas. Segundo Heinze, as determinações são paliativas, mas precisam ser cumpridas. “O problema da estiagem é crônico e recorrente. De 2005 pra cá, esse é o quarto evento climático e o problema não será resolvido com alguns anos adicionais, mas as normas precisam ser obedecidas pelos bancos para que os produtores possam ficar em normalidade até que o projeto de renegociação esteja concluído”, afirma.


Luis Carlos Heinze também detalhou ao secretário Caio Rocha, que a pecuária de corte e leiteira também foi prejudicada pela falta de chuvas. De acordo com progressista gaúcho, com as pastagens danificadas não foi possível engordar o gado o que também ocasionou redução na produção de leite. “Sem alimento, a rentabilidade nas duas atividades caiu muito. Há registro que o peso médio dos terneiros diminuiu 30 quilos por cabeça e também teve queda na prenhes dos animais”, detalha. O deputado cobrou prazos adicionais para que os pecuaristas possam pagar as operações de custeios e de investimentos.

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