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Hong Kong determina recolhimento de carne brasileira do mercado local

Governo de Hong Kong decidiu nesta sexta-feira o recolhimento do mercado local de toda a carne produzida nos 21 frigoríficos brasileiro


O governo de Hong Kong decidiu nesta sexta-feira ordenar recolhimento do mercado local de toda a carne produzida nos 21 frigoríficos brasileiros colocados sob suspeita pela Polícia Federal na operação Carne Fraca.

Hong Kong já tinha decretado proibição de importações à carne brasileira nesta semana. Agora, o secretário para Alimentos e Saúde, Ko Wing-man, afirmou à imprensa que o bloqueio vai continuar, mas o escopo da proibição será ajustado, dependendo do progresso das investigações do Brasil sobre o escândalo.

Em comunicado, Ko afirmou que a carne que foi destinada para Hong Kong antes do bloqueio ter sido imposto será selada na chegada, permanecendo assim até que as investigações sejam concluídas.

Nesta semana, o ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, afirmou que os importadores de carne brasileira que mais preocupam o governo são China e Hong Kong, que ainda não tinham se posicionado claramente sobre embargos.

"Uma vez que as autoridades brasileiras forneçam informações detalhadas, o CFS (Centro de Segurança Alimentar), vai conduzir novas avaliações de risco e rever suas ações seguintes, incluindo reduzir o escopo do bloqueio às importações", disse o centro em comunicado à imprensa.

As 21 fábricas citadas na operação Carne Fraca foram citadas no comunicado anexo desta sexta-feira pelo governo de Hong Kong. Destas, o governo de Hong Kong afirmou que seis delas receberam licenças de exportação para o território nas últimas seis semanas: Seara, da JBS, em Lapa (PR); BRF em Mineiros (GO); Frango D M, em Arapongas (PR); JJZ Alimentos, em Goianira (GO); Frigorífico Rainha da Paz, em Ibiporã (PR); e Frigorífico Larissa Ltda, em Iporã (PR).

Também nesta sexta-feira, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que as perdas registradas pela cadeia exportadora de carne de frango e suína do Brasil chegam a 40 milhões de dólares, equivalente a 22 por cento da previsão total de embarques de produtos em uma semana.

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