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Hortaliças oscilam de preço em novembro

Tomate, batata e cenoura equilibraram. Alface e cebola tiveram alta


Foto: Eliza Maliszewski

No mês de novembro, houve alta nas cotações da alface e da cebola em todos os mercados atacadistas estudados. Houve redução da oferta da folhosa, principalmente em função das chuvas e redução da área plantada; já em relação a cebola, registrou-se declínio da oferta em todas as regiões do país, salvo a Região Sul. A batata, a cenoura e o tomate não tiveram comportamento uniforme de preços. Os dados são do Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A alface teve alta generalizada de preços nas Ceasas. Chuvas, em alguns estados, reduziram a oferta. Temperaturas elevadas, retorno às aulas presenciais e pleno funcionamento do comércio aumentaram a demanda. Dezembro com instabilidade de preços. Elevação de quase 75% em Belo Horizonte (MG).

Na cebola preços em alta, mesmo com a maior produção no sul, notadamente em Santa Catarina. Concentração da oferta na Região Sul deve provocar continuidade na alta de preços. Importação em ascensão, resultado dos novos níveis das cotações. Altas na casa de 52% em Vitória (ES)  e em Belo Horizonte (MG).

Na batata preços com tendência declinante na maioria dos mercados atacadistas. Aumento dos envios da safra das águas, sobretudo a partir do Paraná e de Minas Gerais. A safra goiana está praticamente finalizada. Preços devem continuar a cair. Baixa nos preços de -26% no Rio de Janeiro (RJ).

Cenoura sem tendência definida de preços nos mercados, em destaque o sensível aumento nas Ceasas no Nordeste. Oferta mineira continua a se elevar, porém as ofertas locais não cresceram suficientemente para atender a demanda. Safra de verão, sobretudo de Minas Gerais, deve proporcionar queda de preço. Alta de 53% em Fortaleza (CE) e baixa de -6% em Curitiba (PR).

Por fim, no tomate não se observou movimento uniforme dos preços nos mercados. A partir de dezembro, com a previsão de maior oferta da safra de verão, cotações podem arrefecer. O aumento das temperaturas apressa a maturação e deve aumentar a oferta. Chuvas podem interromper a colheita fazendo pressão de alta nos preços. Queda de -32% em Vitória (ES) e alta de 35% em Recife (PE).

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