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IEA analisa a evolução do VPA Paulista dos últimos 20 anos

Instituto de Economia Agrícola (IEA), calculou a variação do VPA para as 16 Regiões


Instituto de Economia Agrícola (IEA), calculou a variação do VPA para as 16 Regiões

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA), calculou a variação do Valor da Produção Agropecuária Paulista (VPA) para as 16 Regiões Administrativas do Estado (RAs), incluindo Itapeva – criada em 2014, a partir da subdivisão da RA de Sorocaba, de 1995, quando começou a ser pesquisado, a 2015, último dado consolidado.

O número de produtos considerados para o cálculo variou no período. No caso do leite, por exemplo, de 1995 a 2010, eram considerados dois tipos, de acordo com a classificação então vigente, Leite tipo B e tipo C. A partir de 2011, com a mudança no sistema de classificação, os dois tipos foram somados constituindo apenas um produto. Outra alteração foi a agregação de mais três produtos, mel e morango a partir de 2005, e triticale a partir de 2008. Para este trabalho foram considerados 50 produtos, explicam José Roberto da Silva, Paulo Coelho, Denise Caser, Carlos Ferreira Bueno, Danton Bini e Eder Pinatti, pesquisadores da Secretaria de Agricultura que atuam no IEA, autores do artigo.

O VPA cresceu em todas as regionais, exceto nas quatro de menores VPAs do Estado: Santos, São Paulo, São José dos Campos e Registro, lembrando que atualmente a segunda está sendo tratada como Região Metropolitana (RM) de São Paulo. Em nenhuma delas o VPA atinge a casa do bilhão, seja pelo fato de a importância relativa da produção agropecuária dessas regiões ser menor que a de outros setores, ou porque seus produtos agropecuários apresentam menor valor agregado.

Observando apenas os últimos 10 anos, verifica-se o crescimento real do VPA do Estado a uma taxa de 1,5% ao ano. Algumas regiões apresentaram variação mais robusta, como é o caso da RA de Itapeva, que ostentou elevação de 63%. Destacam-se, ainda, o crescimento das RAs de São José dos Campos (49%), de Presidente Prudente (43%), de Sorocaba (38%), de Marília (35%) e a de Registro (35%). De maneira oposta, sobressaem as RAs Central (-22%), de Barretos (-20%), Santos (-17%) e Franca (-16%). Nesses casos, a queda de VPA reflete menores preços de alguns de seus principais produtos.

Em 2015 não houve nenhuma alteração no ranking das RAs por ordem decrescente de valor da produção nem tampouco alterações significativas nas participações percentuais de cada RA no total do Estado.

O secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, destaca que a evolução do Valor da Produção Agropecuária (VPA) de 1995 a 2015, baseada em dados obtidos por meio dos levantamentos sistemáticos de previsões e estimativas de safra, realizados em todos os municípios do Estado pelo Instituto de Economia Agrícola e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), permite verificar o incremento do desempenho das atividades agropecuárias paulistas. “Orientados pelo governador Geraldo Alckmin estamos cada vez mais próximos do setor produtivo e essa é uma forma de atuação da nossa Secretaria”, destacou.

Para ler o artigo na íntegra e consultar as tabelas com dados por região clique aqui.

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