CI

IGL dá início ao planejamento estratégico da cadeia do leite

As organizações, num determinado momento, produzem uma espécie de certidão de nascimento


O Instituto Gaúcho do Leite (IGL), em parceria com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), deu a largada nesta semana ao projeto de criação do plano estratégico da cadeia produtiva do leite gaúcho. No total serão três encontros, sendo o segundo deles no dia 21 de junho e duas imersões de fim de semana em julho, até chegar a um projeto de longo prazo. No primeiro encontro, circunscrito a membros da diretoria, foram criados os valores, a missão e a visão do IGL, os chamados pilares da gestão. "Esse trabalho do PGQP está trazendo para dentro do IGL as modernas técnicas de gestão das grandes empresas, das empresas de sucesso e das que pretendem ter sucesso. A cadeia leite é alardeada como a grande salvação social para o Estado, só que não é tratada como tal. Pelo contrário, é o grande patinho feio que ninguém quer transformar em cisne. Nós estamos querendo fazer! E uma das questões umbilicais para isso é a gestão, que será abordada no planejamento estratégico, que vai nos dizer o que fazer daqui a seis anos", explica o Presidente do IGL, Gilberto Piccinini.

As organizações, num determinado momento, produzem uma espécie de certidão de nascimento. Elas escrevem, expressam quem elas são, o que fazem e porque fazem. "Isso tem um sentido, dá coesão a elas e permite um alinhamento estratégico", explica o consultor organizacional do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), Marcelo Beltrand.

Nesta quarta-feira também foi realizada uma discussão sobre os fatores críticos de sucesso, condições fundamentais para que o IGL trabalhe bem, mirando um período de seis anos, de 2016 a 2022. "Fazemos um debate sobre o desenvolvimento de aprendizado e desenvolvimento interno, depois dos processos internos principais, a questão do mercado e dos associados e, por fim os resultados que o IGL buscará atingir", enumera Beltrand.

No seminário técnico do dia 21, também coordenado pelo PGQP e que contará com um grupo maior, de 50 a 60 especialistas do setor lácteo gaúcho, vai ser apresentado o resultado do primeiro encontro e analisado o relatório socioeconômico produzido pelo IGL em parceria com a Emater. O documento servirá para estruturar as fortalezas e as fraquezas da cadeia produtiva do leite e criar as bases para discutir as ameaças e oportunidades. "No seminário técnico, já começamos a olhar para a cadeia." Já o planejamento estratégico, que vai ocorrer em duas etapas, em duas imersões de fim de semana, as fortalezas e oportunidades e ameaças e fragilidades já estarão mapeadas.

Na avaliação do especialista, o grande benefício que o IGL pode obter com esse processo de profissionalização com metodologias consagradas e utilizadas por grandes empresas é o alinhamento das pessoas. "É as pessoas olharem para a mesma direção. Terem acordos, entenderem os seus problemas. Não sei se vão superar todos os gaps, mas eu diria que a tarefa fica mais facilitada. Ninguém garante que pode se superar todos os desafios, mas alinhando as pessoas eu diria que é uma vantagem imensa, porque as pessoas começam a olhar para o mesmo objeto", conclui Beltrand

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.