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III ECOA aborda técnicas de manejos em grandes culturas

Gases de efeito estufa em sistemas de produção agrícola foi um dos temas abordados no III ECOA


Foto: Pixabay

Gases de efeito estufa em sistemas de produção agrícola foi um dos temas abordados no III ECOA - Simpósio de Ecofisiologia Aplicada à Agricultura. A pesquisadora Magda Lima, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), falou, entre outros tópicos, sobre características morfofisiológicas de plantas  e sua influência no potencial de emissão de gases de efeito estufa, no primeiro dia do evento, em 24 de novembro, na Sessão Mudanças Climáticas, que teve também a participação de Fabio Marin, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, que apresentou estudo sobre modelagem agrícola e agrometeorologia aplicadas à análise de risco climático. Logo após, houve um debate, mediado pelo Professor Marcelo de Almeida Silva, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp de Botucatu).

O III ECOA é organizado pelo Laboratório de Ecofisiologia Aplicada à Agricultura, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas, da Unesp e a Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, de 24 a 26 de novembro de 2020. O objetivo é passar a pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, produtores e empresas, novos conhecimentos e técnicas de manejos fisiológico e nutricional em grandes culturas (cana-de-açúcar, soja, mandioca, milho, feijão) olericultura e fruticultura, visando explorar seu potencial genético para atingir elevadas produtividades em diferentes ambientes de produção.

O evento, on line, conta com 17 palestras, mesa de debates, exposição de trabalhos científicos e stands empresariais, com os principais nomes em destaque da ecofisiologia da produção agrícola, abordando aspectos ligados a mudanças climáticas, ambientes de produção, nutrição mineral de plantas e reguladores vegetais, isto é, temas atuais envolvidos no manejo e visando altas produtividades na agricultura. 

Também inclui uma sessão sobre ambientes de produção, com temas sobre o efeito do ambiente de produção sobre a conversão de energia em cana-de-açúcar, por Alexandrius Barbosa, da Universidade do Oeste Paulista/Unoeste, Ambisoja - ambientes de produção para cultivares de soja em reforma de canaviais, por Denizart Bolonhezi, do Instituto Agronômico de Campinas/IAC, empresa Fortgreen: adoção de produtos especiais (foliares com efeito nutricional e fisiológico) para atenuação de efeitos do estresse abiótico, por Taise Bijora, produção de batata-semente por meio de brotos e multiplicação em campo em sistemas convencional e orgânico, por José Alberto Dias, do IAC.

No segundo dia, 25, o evento prevê uma sessão sobre ecofisiologia da produção agrícola, com apresentações sobre culturas transgênicas para resistência à seca: limitações ecofisiológicas, por Joaquim Gomes da Silveira, da Universidade Federal do Ceará/UFC, perfilhamento e os efeitos da competição intra-específica na cultura do trigo, por Samuel Luiz Fioreze, da Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC, empresa Alemmar: avanços nas medidas de trocas gasosas em plantas, por Henrique Hespanhol Tozzi e stomatal and non-stomatal limitations of photosynthesis in peanuts under water stress, por Cristiane Pilon, da University of Georgia/UGA/EUA. Em outra sessão, sobre ecofisiologia da produção agrícola, os assuntos de debate incluíram o manejo do N nos processos fisiológicos e os reflexos na produção das culturas, por Rafael Otto, da Esalq/USP, florescimento da cana-de-açúcar: causas, efeitos e controle, por  Nilceu Piffer Cardozo, da Canaplan, empresa Bayer: proteção do investimento em cana com adoção de regulador de crescimento vegetal, com Augusto Monteiro, fotoperíodo: histórico e implicações na cultura da soja, com Gil Miguel de Sousa Câmara, da Esalq/USP.

No último dia, haverá uma sessão sobre nutrição vegetal, com compostos que atuam na mitigação dos estresses abióticos em plantas cultivadas: aspectos nutricionais, fisiológicos e bioquímicos, com Adinan Alves da Silva, do Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde/IFGoiano, manejo da adubação sobre eficiência fisiológica e ganhos de produtividade na soja, com José Salvador Foloni, da Embrapa, empresa SipcamNichino: fisiologia dos bioestimulantes, por Márcio Domingues, da R&D Crop Physiology e Faculdade Cantareira, a importância da adubação e da nutrição na qualidade de frutíferas, por Danilo Rozane, da Unesp e sessão sobre reguladores e bioestimulantes vegetais, com bioestimulantes como uma nova alternativa para melhorar o rendimento das culturas no Brasil, por Paulo Mazzafera, da Universidade de Campinas/Unicamp, interação de bactérias promotoras de crescimento em grandes culturas, por Vandeir Guimarães, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Unioste, reguladores de crescimento na cultura da batata: reflexos no porte da planta e na produtividade, por Adalton Fernandes, do Centro de Raízes e Tubérculos Tropicais/Unesp.

Além disso, o evento conta com sessões de painéis para divulgação de resultados de pesquisa ou ações nestas áreas. O evento é restrito aos inscritos, que podem assistir às palestras por aqui link.

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