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ILPF é mais lucrativo para o produtor, afirma Tejon

Além da sustentabilidade e melhora de imagem


 

Além de ganhos em sustentabilidade e melhora da imagem do agronegócio, a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) é mais lucrativa para o produtor rural. A afirmação é de José Luiz Tejon Megido, conselheiro fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e diretor do Núcleo de Agronegócio da ESPM.

“Existe uma revolução no agronegócio iniciando e em andamento no Brasil, chamada de ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta). Isso significa que numa mesma propriedade os produtores vão gerenciar, ao mesmo tempo, a produção de grãos, de vegetais, com gado, a proteína animal, e ainda gerar árvores, inclusive frutíferas, ou mesmo nativas”, explica.

Segundo ele, não há dúvidas quanto aos ganhos “sensacionais em sustentabilidade e na imagem do agro brasileiro para o mundo. Mas uma pergunta que se faz é: isso é mais lucrativo para os produtores? Quer dizer, dá mais trabalho, é melhor para a sustentabilidade, mas como fica no bolso do agricultor e do pecuarista? E a resposta é sim: também dá mais lucro”. 

Tejon sustenta que o sistema ILPF oferece um retorno sobre o investimento maior do que o sistema exclusivo de agricultura ou só de pecuária. O pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Julio Cesar dos Reis, explica que cada passo é particular, pois são muitos os fatores que influenciam nos custos e nas receitas.

“Foram analisadas quatro unidades de referência tecnológica e econômica em Mato Grosso, tanto em propriedades mais favorecidas por momentos de preços melhores quanto em outras prejudicadas por situações desfavoráveis com preço de soja desfavorável e milho safrinha ainda pouco expressivo. O sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta se mostra importante pela diversificação das fontes de renda, principalmente numa atividade em que o produtor precisa pensar a longo prazo e ter consciência dos riscos incontroláveis do curto prazo, como clima, dólar e custos. Integração Lavoura, Pecuária e Floresta um bom negócio para o produtor e para o país”, conclui o especialista.

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