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IMA supera meta de vistorias no combate à doença da soja em MG

No período compreendido entre 1º de julho e 30 de setembro é proibido o cultivo de soja em território mineiro


O Vazio Sanitário da Soja registrou, mais uma vez, saldo positivo em Minas Gerais. Encerrados, na última terça-feira (30), os 90 dias em que o cultivo do grão esteve proibido, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) conseguiu superar em 46,5% a meta de vistorias: 400 propriedades rurais foram fiscalizadas, em 52 municípios mineiros produtores de soja - estavam programadas 273.

No período compreendido entre 1º de julho e 30 de setembro é proibido o cultivo de soja em território mineiro, a não ser nas áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas devidamente autorizadas, monitoradas e controladas pelo IMA. A medida foi implantada em 2007 e tem como objetivo reduzir o impacto negativo causado pela Ferrugem Asiática da Soja, diminuindo o prejuízo dos agricultores.

A responsabilidade de eliminar as plantas é do produtor rural. Ao IMA, cabe cuidar para que a lei seja seguida em todo o Estado. No ano passado, o Instituto vistoriou propriedades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste e Norte, totalizando 378 vistorias.

Nas propriedades em que os fiscais encontraram soja plantada, os produtores foram notificados para eliminar as plantas em prazo determinado. Encerrado o prazo, os fiscais retornaram às propriedades para constatar o cumprimento da determinação.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, avalia que o principal motivo para o sucesso do Vazio Sanitário é conscientização crescente dos produtores. “A maioria deles se mostrou consciente da importância da medida e de se adequar às normas do IMA. A iniciativa do Governo do Estado em investir em campanhas informativas, com a veiculação de informações em rádios do interior e a distribuição de folhetos, foi extremamente relevante”, frisou.

Trabalho contínuo

A pausa na plantação acontece todos os anos na mesma época. Para Rodrigues Neto, a medida é essencial para o controle da Ferrugem Asiática e, conseqüentemente, para o agronegócio mineiro. “O trabalho que o Instituto realiza visa principalmente melhores condições para os produtores, com menos gastos com agrotóxicos, por exemplo. Isso possibilita, automaticamente, a garantia de alimentos de qualidade para os consumidores e uma boa safra para os produtores”, ressaltou.

O IMA tem realizado também o monitoramento da Ferrugem Asiática da Soja. De janeiro a abril deste ano, 146 propriedades mineiras foram vistoriadas, sendo constatada a mínima presença da praga nas culturas, o que comprova a eficácia do Vazio Sanitário.

O papel do produtor também não se limita à eliminação das plantas. Conforme especificado no artigo 2º da Portaria nº 854, que estabeleceu a interrupção do plantio, todo sojicultor deverá cadastrar junto ao IMA as áreas plantadas a cada safra, até 30 dias após o término do plantio. O produtor deve procurar a unidade do IMA mais próxima de sua propriedade para se cadastrar. Os endereços dos escritórios podem ser consultados no portal do Instituto: www.ima.mg.gov.br

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