Representantes dos produtores gaúchos de alho e os secretários da Agricultura, Odacir Klein, e de Administração do Estado, Jorge Gobbi, reuniram-se ontem por causa de uma confusão. Eles acreditavam que a instrução normativa publicada terça-feira pela União livrava o bulbo chinês da taxa de dumping. O imposto, instituido no governo FHC, visava proteger a produção nacional da concorrência, altamente subsidiada. Após contato com o Mapa, o presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Alho (Agapa), Valirio Pasini, esclareeu que a medida só desobriga a análise de pragas e doenças no desembarque, mantendo o imposto. As cargas, explica, virão acompanhadas de laudos de autoridades do país responsabilizando-se pelo ingresso de produto sem problema fitossanitário. O governador Germano Rigotto determinou intermediação junto ao Mapa. Segundo Vanin, devido à alta do dólar, há dois meses não há importação da China. Produtores gaúchos só começam a vender a safra na próxima semana devido à baixa provocada pelo alho do Centro-oeste e da Argentina. Para evitar prejuízo, o quilo será vendido por R$ 3,00. O RS produziu este ano 27,9 mil t de alho roxo.
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