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Importação mundial de carne de frango cresce 4% em 2017, diz USDA

USDA estima que as importações mundiais da carne de frango devam aumentar pouco mais de 4%


Em suas primeiras previsões sobre as tendências da carne de frango em 2017, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que as importações mundiais do produto devam aumentar pouco mais de 4%, índice ligeiramente superior ao que vem sendo previsto para 2016 (+3,25%).

Porém, no tocante especificamente aos 10 maiores importadores, as tendências são inversas. Não que haja risco de retrocesso. Mas enquanto neste exercício esse grupo de países deve aumentar suas compras em quase 8%, no ano que vem o incremento não deve ir muito além de 4%.

Em relação a esses 10, apenas dois países - Japão e Arábia Saudita – devem reduzir suas importações, a Arábia Saudita pelo segundo ano consecutivo. Uma notícia ruim para o Brasil, visto que ambos vêm sendo, tradicionalmente, os dois principais consumidores da carne de frango brasileira.

Mas, para neutralizar essa possível ocorrência, há indicações de que a China – cujas importações devem aumentar mais de 50% neste ano – tende a adquirir, no próximo exercício, um terço a mais que em 2016. E o principal fornecedor da China é o Brasil.

Por sinal, levando em conta que o consumo do mercado chinês é complementado com importações realizadas via Hong Kong, verifica-se que as importações conjuntas de China e Hong Kong colocam aquele mercado como o segundo maior importador de carne de frango do mundo.

Notar, porém, que os números do USDA ignoram as importações de pés e patas de frango. Isso considerado, é provável que a China já ocupe a primeira posição nas importações. Nada demais para quem tem quase 1,4 bilhão de consumidores e detém a maior população do Planeta.

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