Incerteza cerca a produção de mamona para biodiesel
As dificuldades para comercializar a produção de mamona e problemas climáticos no Nordeste trazem dúvidas ao produtor
As dificuldades para comercializar a produção de mamona e problemas climáticos no Nordeste estão trazendo dúvidas a agricultores e indústrias sobre o sucesso da produção de biodiesel no país neste ano. No Rio Grande do Norte, a Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Seridó (Cersel), tinha planos para ampliar a área de mamona de 2,3 mil hectares para 3 mil neste ano, mas os 130 produtores ainda não começaram a plantar. José Mariano Neto, presidente da cooperativa, diz que a incerteza sobre a venda da produção desestimula a produção. "E a falta de chuva também preocupa", afirma.
Em 2004, a Petrobras assinou convênio com a Emater-RN para a compra da produção de 3 mil dos 10 mil hectares plantados no Estado. Domingos Cabral, gestor de mamona da Emater-RN, diz que desde então a empresa comprou apenas 30 toneladas. "A falta de organização dos produtores atrapalhou o início do projeto", observa.
Em 2004, a Petrobras assinou convênio com a Emater-RN para a compra da produção de 3 mil dos 10 mil hectares plantados no Estado. Domingos Cabral, gestor de mamona da Emater-RN, diz que desde então a empresa comprou apenas 30 toneladas. "A falta de organização dos produtores atrapalhou o início do projeto", observa.