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Índia sustenta açúcar; EUA podem elevar cota

Preocupações com um desequilíbrio na oferta e forte demanda da Índia têm sido a força por trás da alta recente no açúcar


Agências internacionais - Os preços futuros do açúcar registraram na sexta-feira uma nova alta em 28 anos na bolsa de Nova York, na esteira das preocupações com a escassez de chuvas na Índia, o segundo maior produtor mundial atrás do Brasil. No pregão anterior, o contrato com vencimento em outubro já havia batido recorde em igual período. Na sexta, subiu 101 pontos e fechou a 20,81 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos com entrega em janeiro fecharam o dia com alta expressiva de 93 pontos, para 21,53 centavos de dólar.

"Preocupações com um desequilíbrio na oferta e forte demanda da Índia têm sido a força por trás da alta recente no açúcar", disse o Barclays Capital, em relatório.

No Brasil, a saca de 50 quilos do açúcar fechou a R$ 42,33, alta de 0,24%, segundo o Cepea/Esalq.

Nos EUA, uma coalizão de empresas, entre elas General Mills, Kraft Foods e a ConAgra Foods, pediu, na sexta, ao governo americano que aumente as cotas de importação de açúcar, depois que os estoques caíram para seu menor nível dos últimos 34 anos e que os preços dispararam.

O pedido pode beneficiar as exportações brasileiras de açúcar. A Aliança da Política Açucareira quer importar mais do Brasil, Filipinas e outros países, segundo carta enviada ao USDA. "Se não houver permissão para que novos volumes ingressem no mercado, o consumidor vai pagar mais e os empregos da indústria alimentícia estarão em risco", disse a Aliança.

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