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Índice mostra a situação global frente ao desafio de garantir alimentos

Global Food Security Index avaliou 105 países, incluindo o Brasil


Divulgado pelo Economist Intelligence Unit e a DuPont, o Global Food Security Index avaliou 105 países, incluindo o Brasil

O Economist Intelligence Unit (EIU) e a DuPont divulgaram no último dia 10 de julho, os resultados do Global Food Security Index, uma ferramenta inédita e interativa que analisa os maiores desafios e vulnerabilidades relativos à segurança, acessibilidade e qualidade alimentar em 105 países, incluindo o Brasil.

O estudo foi solicitado pela DuPont ao EIU com o objetivo de traçar um panorama global sobre a questão alimentar. Ellen Kullman, CEO da DuPont, afirmou que estabelecer métricas globais é uma tarefa essencial para resolver os desafios nesse campo. "Sempre soubemos que a medição leva à realização", disse Kullman.

"À medida que conversávamos com governos, ONGs e organizações de agricultores no mundo todo, percebíamos que não existia uma linguagem comum em torno desse tema. Para combater com eficiência as principais causas da fome, precisamos traçar um caminho comum, que nos ajude a tratar questões-chaves, como acessibilidade, disponibilidade, qualidade nutricional e segurança alimentar", destacou Kullman. "Literalmente, bilhões estão sendo investidos na questão alimentar, mas, até hoje, não havia uma ferramenta que servisse como referência mundial para medir o impacto desses investimentos e esforços em cada localidade".

Resultados do Brasil

O Brasil aparece na 31ª colocação no ranking geral divulgado pelo EIU, e está acima da média global em todas as categorias avaliadas: acessibilidade, disponibilidade, qualidade e segurança alimentar.

Os pontos fortes do País apontados pelo índice estão relacionados ao compromisso com padrões nutricionais e programas para segurança alimentar. O Brasil também teve alta pontuação nos seguintes quesitos: volatilidade da produção agrícola, proporção da população abaixo da linha da pobreza, tarifas de importação agrícola, consumo de alimentos como parte dos gastos domésticos, diversificação da dieta, fornecimento suficiente e acesso a financiamento agrícola.

Em aspectos como riscos de estabilidade política, qualidade de proteína, investimentos públicos em Pesquisa & Desenvolvimento na área agrícola e disponibilidade de micronutrientes, o Brasil recebeu uma classificação moderada. Como fraquezas do país, o índice apontou a questão da infraestrutura agrícola, principalmente no que diz respeito a portos e estradas, e também o PIB (produto interno bruto).

Entre os países da América Latina, o Brasil lidera na categoria "Acessibilidade" (que, de modo geral, avalia o poder de compra de alimentos), em razão das baixas tarifas de importação agrícola e despesas com alimentação. No ranking geral, o Chile foi o país latinoamericano que teve a melhor colocação, figurando em 26º lugar, sendo o único da região a estar no grupo de nações que recebeu a melhor avaliação no índice (classificados como "Best Environment"). O México figura na 30ª posição e a Argentina na 32ª.

O desafio de alimentar a população global

A questão alimentar é uma grande preocupação para muitos governos em todo o mundo, conforme demonstrado pelas recentes cúpulas do G8 e do G20. Entretanto, é latente a necessidade de uma ferramenta que proporcione mais exatidão e prestação de contas a estes trabalhos, motivo que resultou na colaboração entre a DuPont e EIU com a realização deste estudo.

"Espero que o Global Food Security Index seja utilizado para promover a colaboração, tomar decisões mais esclarecidas e estimular as ações necessárias para alimentar nossa população, que cresce cada vez mais", disse Ellen Kullman, CEO da DuPont.

O EIU criou o índice com contribuições de importantes especialistas internacionais que deram dimensão à complexidade da questão alimentar e esclareceram a concepção e o desenvolvimento do próprio ranking. "O Global Food Security Index mede os níveis de segurança alimentar ao responder à seguinte pergunta central: como consumidores de cada país podem ter acesso suficiente a alimentos seguros, baratos e de alta qualidade?", disse Leo Abruzzese, diretor de projeções globais do Economist Intelligence Unit.

Ferramenta interativa e inédita

O Global Food Security Index está disponível on-line no site: http://foodsecurityindex.eiu.com

Entre as características da ferramenta estão:

• Análise dos resultados principais globalmente e por país;
• Definição de 25 indicadores globais que medem aspectos específicos do preço, da acessibilidade, da disponibilidade, do valor nutricional e da segurança alimentar;
• Um mapa de risco interativo com as pontuações totais e detalhes dos resultados por categoria;
• Pesos ajustáveis para o planejamento das situações;
• A capacidade de comparar vários países ao mesmo tempo e ajustar os rankings de acordo com os indicadores;
• Uma página com detalhes por país;
• Possibilidade de captar o impacto das mudanças nos preços dos alimentos sobre a capacidade de cada país de lidar com a questão alimentar.

Hoje, a DuPont e o EIU realizaram fóruns em países do mundo todo - incluindo Bélgica, Brasil, África do Sul e Estados Unidos - para apresentar os resultados deste índice. Entre os participantes, estavam líderes do setor público e da iniciativa privada.

Para saber mais sobre como a DuPont está comprometida com a realização local de trabalhos que promovem a segurança alimentar de maneira sustentável e colaborativa, visite foodsecurity.dupont.com ou siga a conversa no Twitter em #foodsecurity.

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