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Indústria cobra normas para definir custos

Para a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o certo seria usar apenas pela pesquisa de campo


O Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo) pede aos agricultores que tornem mais ágil a reformulação dos coeficientes técnicos operacionais de produção de fumo - critérios usados no levantamento do custo do cultivo do tabaco. Até agora o mecanismo tem 378 itens, entre eles, a valorização da mão-de-obra, total de dias trabalhados durante o ciclo da safra de fumo, número de pessoas bem como de animais e máquinas. "Todas as etapas desse processo serão revisadas para que se tenha um custo mais correto", disse o assessor de diretoria do Sindifumo, Carlos Alberto Sehn.

Os processos técnicos precisam ser atualizados porque nos últimos anos houve muitas mudanças no sistema de plantio do fumo, por causa dos avanços tecnológicos. Dessa forma, muitos processos no cultivo não dependem de mão-de-obra. A última modificação nos coeficientes foi realizada em 1998.

O Sindicato espera que a atualização ocorra o mais rápido possível. Depois disso, disse Alberto Sehn, serão definidos todos os conceitos usados no reajuste de custo de produção. Até agora, a correção é feita por pesquisa de campo e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Este último começou a ser usado há anos para corrigir o salário da mão-de-obra familiar e vem causando divergências entre os fumicultores. Para a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o certo seria usar apenas pela pesquisa de campo, como previsto no acordo.

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