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Indústrias aprovam taxa de 7% do wet blue


A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de manter em 7% a tarifa incidente sobre as exportações de couro wet blue em 2005 foi bem recebida por curtumes que exportam couros semi-acabados e acabados e usam o wet blue - produto apenas lavado e de menor valor agregado - como matéria-prima. Mesmo para os crescentes embarques brasileiros de wet blue, a medida anunciada na segunda-feira pela Camex não deverá representar um obstáculo.


"A decisão foi positiva para o setor", disse Amadeu Pedrosa Fernandes, presidente do Centro das indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). Mas, segundo ele, a cadeia produtiva e o governo ainda precisam discutir uma política de longo prazo para o desenvolvimento sustentável do setor. Até porque, conforme a decisão da Camex, a inicialmente prevista redução da tarifa de 7% para 4% não foi enterrada, mas adiada para 2006; em 2007, a taxa deverá ser zerada. Nesse sentido, também foi bem recebida pelo CICB a decisão de destinar a diferença entre a tarifa fixada em 7% e os 4% antes previstos para programas de melhoria do rebanho e do couro brasileiros gerenciados pelo Ministério da Agricultura.

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