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Inflação é maior para famílias de baixa renda

“Em contrapartida, a queda de 4,24% do preço da energia elétrica gerou um alívio inflacionário em todas as faixas de renda"


Foto: Pixabay

A inflação tende a ser mais intensa para as famílias de menor renda, segundo informou o Indicador de Inflação por Faixa de Renda, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Nesse cenário, para as famílias com menor poder aquisitivo o indicador subiu 1,19%, e para as mais abastadas, 0,99%, sendo mais impactado pelo crescimento dos transportes. 

“Em contrapartida, a queda de 4,24% do preço da energia elétrica gerou um alívio inflacionário em todas as faixas de renda. Apenas a inflação dos alimentos explica 97% de toda a variação de preços em dezembro para a classe de renda mais baixa - que recebe até R$ 1.643,78 por mês”, comenta o Ipea, por meio de sua assessoria de imprensa no início desta semana.  

Além disso, carnes (18,1%), tubérculos (6,4%), cereais (5,73%) e aves e ovos (4,48%) foram os grandes vilões da cesta de consumo das famílias mais pobres. Do outro lado, os reajustes das passagens aéreas (15,6%) e dos combustíveis (3,57%) deram a maior contribuição para o crescimento da inflação para os indivíduos que recebem acima de R$ 16.442,40 por mês, indicam as informações do Ipea. 

“Após a incorporação do resultado de dezembro, houve uma forte aceleração nas taxas de variação acumulada em 12 meses para todos os níveis de renda, gerando, uma alta inflacionária, em 2019, maior que a observada nos dois anos anteriores”, completa o Instituto, que é calculado com base nas variações de preços de bens e serviços disponíveis no Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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