
N.Y. finalizou a terça-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +0,55 pontos e mínima de -1,65 fechando com -1,10 pts.
A moeda norte-americana encerrou o dia com valorização de 0,71%, a R$ 4,8882. Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, pressionados por um dólar mais forte e preocupações com o excesso de oferta após o anúncio de que um trio de produtores do Golfo encerrará cortes de produção voluntários.
Os participantes do mercado aguardam também a reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que acontece nesta terça e quarta-feiras, quando será definida a nova taxa básica de juros e possíveis medidas de estímulo à economia. No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio ao número ainda alto de novos casos diários da Covid-19 e tensões políticas. "Embora a alta volatilidade de meados de maio tenha diminuído nas últimas duas semanas, ainda vemos incertezas globais e domésticas se aproximando.
Com uma volatilidade mais forte e persistente, o Covid-19 e as incertezas fiscais ainda deixarão o real pressionado até o final do ano", avalia o Rabobank. Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim "Focus" do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,25% para um tombo de 6,48%. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, permaneceu em R$ 5,08 por dólar.