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Infocafé de 10/12/20

O dólar fechou em forte em queda nesta quinta-feira (10)


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. fechou o dia em alta, a posição março atingiu máxima de +4,75 pontos fechando com +4,00.

O dólar fechou em forte em queda nesta quinta-feira (10), após o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmar as expectativas e decidir manter a taxa básica de juros em 2% ano, com os agentes do mercado reagindo também à sinalização do Banco Central sobre a trajetória da taxa Selic. A moeda norte-americana recuou 2,63%, cotada a R$ 5,0376. É o menor patamar de fechamento desde 10 de junho (R$ 4,9334).  Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego pela primeira vez aumentou mais do que o esperado na semana passada, já que novas infecções por Covid-19 causaram mais restrições às empresas, em mais evidências de que a pandemia e a falta de estímulo fiscal adicional estão prejudicando a economia.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 853 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 5 de dezembro, em comparação com 716 mil na semana anterior, atingindo o maior patamar desde setembro. Já o Banco Central Europeu afrouxou a política monetária mais uma vez e ampliou seu programa emergencial de compra de ativos para ajudar a economia da zona do euro a lidar com a segunda onda da pandemia de coronavírus, que deve levar o bloco a uma nova recessão neste trimestre.

O banco ainda deixou inalteradas as taxas de juros em mínimas recordes. Na agenda doméstica, o IBGE divulgou o resultado das vendas no varejo de outubro, que apontou alta de 0,9%, no sexto mês seguido de crescimento. Ainda na cena local, o Copom do Banco Central decidiu por unanimidade nesta quarta-feira (9) manter inalterada a taxa básica de juros. Essa foi a terceira vez seguida que o comitê decide manter a taxa de juros na mínima histórica de 2% ao ano. Na avaliação da equipe do banco Modalmais, o comunicado do Copom indica que a taxa básica de juros permanecerá estável até o final do primeiro semestre. O momento de desconfiança em relação à trajetória da dívida pública e as incertezas sobre a aprovação de medidas e reformas estruturais continuavam no radar, assim como o comportamento da inflação.

A comercialização da colheita brasileira de café deste ano (referente a 2020/21, de julho a junho) atingiu 74% do total até o dia 8 de dezembro, informou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira, configurando uma evolução de cinco pontos percentuais em relação ao mês anterior. As vendas estão avançadas em relação ao ano passado, quando 71% da safra 2019/20 estava comercializada até então e também acima da média dos últimos cinco anos para o período, que é de 69%, segundo a Safras. Os negócios avançados têm permitido exportações recordes do Brasil nos últimos meses, conforme dados do conselho de exportadores Cecafé. Segundo números da consultoria, o índice de comercialização indica volume vendido de 50,54 milhões de sacas de 60 quilos, que leva em conta a estimativa de safra de 68,1 milhões de sacas.

A puxada nos preços de algumas semanas atrás ajudou a quebrar um pouco a morosidade, devolvendo parte da liquidez ao mercado, disse o consultor da Safras & Mercado, Gil Barabach. "Em todo caso, o produtor segue cauteloso e o fluxo de negócios muito cadenciado, bem diferente da intensidade vista até setembro", comentou, em meio a preocupações com a produção em 2021, devido ao tempo mais seco neste ano. As vendas de arábica chegaram a 74% da produção, contra 71% em igual período do ano passado e 67% de média dos últimos cinco anos. Já as vendas de conilon alcançaram 76% da produção, acima dos 72% em igual período do ano passado e também dos 73% na média dos últimos 5 anos.

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