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Infocafé de 11/03/20

A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 1,65%, cotado a R$ 4,7215


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +1,70 pontos e mínima de -2,95 fechando com -2,30 pts.

A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 1,65%, cotado a R$ 4,7215. A preocupação dos investidores com o coronavírus se dá em relação ao tamanho do impacto que ela deve causar na atividade econômica mundial. Com a piora de cenário, a Bovespa voltou a despencar mais de 10% e interrompeu as negociações pela segunda vez na semana. Na semana, o dólar acumula alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, já subiu 17,75%. Pela manhã, o BC fez uma oferta de até US$ 1 bilhão em swaps cambiais, voltando ao mecanismo após dois dias de intervenções no mercado à vista. Na terça, o BC ofereceu US$ 2 bilhões. Na segunda, dia em que os mercados enfrentaram forte turbulência, o Banco Central vendeu US$ 3,465 bilhões em moeda spot – o maior volume a ser liquidado em um mesmo dia desde pelo menos 11 de maio de 2009. Com a ação do BC, na terça-feira, o dólar caiu 1,77%, a R$ 4,6447. Em todo o mundo, os investidores adotaram um tom mais cauteloso à medida que acompanhavam a rápida expansão do surto de coronavírus, que forçou vários governos e bancos centrais a anunciar medidas de emergência para evitar que a doença leve a uma nova recessão econômica. Nesta quarta, o Banco da Inglaterra (BoE) anunciou uma corte emergencial nos juros, em um esforço para estimular a economia. A taxa básica foi reduzida de 0,75% para 0,25% ao ano. Foi o corte mais expressivo desde 2009. No âmbito doméstico, operadores analisavam dados sobre a inflação oficial do Brasil, que acelerou para 0,25% em fevereiro, mas registrou a taxa mais baixa para o mês em 20 anos, dando apoio às apostas de novo corte na taxa básica de juros na semana que vem. Também nesta quarta o Ministério da Economia informou que sua estimativa oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi revisada de 2,4% para 2,1%. "Estamos monitorando de perto os desdobramentos do Covid-19 [coronavírus] e a recente queda no preço do petróleo e reafirmamos que a melhor resposta ao novo cenário é perseverar com as reformas fiscais e estruturais", informou o ministério.

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