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Infocafé de 12/03/20

A moeda norte-americana subiu 1,41%, cotado a R$ 4,7882


Foto: Pixabay

Em dia de grande volatilidade nos mercados, N.Y. trabalhou na mínima de -4,60 pontos fechando com -3,20 pts.

Em dia de grande volatilidade nos mercados, N.Y. trabalho na minima de e maxima de fechando com. A moeda norte-americana subiu 1,41%, cotado a R$ 4,7882. Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277. Pesava também no mercado de câmbio nesta quinta a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano. Em razão do impacto orçamentário da medida, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado fiscal brasileiro, o que aumenta as incertezas sobre as relações entre Executivo e Legislativo, e sobre o ritmo de recuperação da economia brasileira. Somado à tensão internacional, o "fato de Congresso e governo domésticos estarem em conflito aumenta pressão" sobre o real, destaca Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus. Os mercados globais reagiam nesta quinta à decisão do presidente americano, Donald Trump, que suspendeu por 30 dias viagens de estrangeiros procedentes de Europa aos Estados Unidos, numa tentativa de travar a rápida propagação do coronavírus. Trump anunciou outras medidas para sustentar as empresas norte-americanas e promover o crescimento, mas alguns investidores não se mostraram convencidos de que a economia global pode se recuperar rapidamente conforme crescem as preocupações de que o número de infecções pode aumentar rapidamente em todo o mundo. Pelo contrário, as restrições impostas elevaram o pânico nos mercados globais em pânico conforme as medidas de prevenção contra a doença interrompem as cadeias de suprimento globais, elevando os riscos de uma recessão global. Na Europa, as principais bolsas tiveram quedas de mais de 10% nesta quinta. Já os preços do petróleo subiam mais de 5% e acumulavam queda de cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro.

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