
N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição julho atingiu a máxima de +3,25 pontos fechando com +1,65 pts.
A moeda norte-americana caiu 1,39%, a R$ 5,8186. Guilherme Esquelbek, da Correparti Corretora, citou em nota ansiedade dos mercados internacionais nesta sessão devido a "uma segunda onda de infecção do coronavírus em alguns países e após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter se mostrado bastante cauteloso sobre a possibilidade de uma recuperação econômica rápida após a pandemia". Na quarta-feira, o chairman do Fed disse que os Estados Unidos podem enfrentar um "período prolongado" de crescimento fraco e renda estagnada, ao mesmo tempo em que descartou o uso de juros negativos como uma ferramenta de política monetária.
Em nota, o Bradesco disse que a decepção em relação às perspectivas para a política monetária norte-americana, bem como temores em relação a tensões entre EUA e China, ajudavam a impulsionar a aversão a risco global. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que está muito decepcionado com a China, uma vez que o novo coronavírus surgiu pouco depois de os dois países fecharem a Fase 1 do acordo comercial. Enquanto isso, em evidência do cenário sombrio para a maior economia do mundo, mais 2,981 milhões de norte-americanos fizeram pedidos de auxílio desemprego na semana passada, à medida que as ações de contenção do coronavírus massacram o mercado de trabalho dos EUA. Já no Brasil, "os ruídos políticos e os riscos fiscais não dão trégua", completou Guilherme Esquelbek.
Nas últimas semanas, após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça, a política brasileira tem sido marcada pela incerteza, principalmente em meio a acusações de que o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado uma mudança na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro por motivos pessoais. O presidente afirma que não citou a PF durante reunião ministerial do mês passado que está no centro do um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
O Vietnã, maior exportador de café robusta do mundo, embarcou 165.799 toneladas de café –ou 2,76 milhões de sacas de 60 quilos– em abril, queda de 2,5% em relação a março, apontaram dados alfandegários divulgados na quarta-feira. As exportações no mês passado ficaram aquém das 170 mil toneladas previstas pelo governo. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o Vietnã exportou 682.803 toneladas de café, queda de 8,1% na comparação anual, segundo comunicado das alfândegas vietnamitas. A receita do país com embarques do produto entre janeiro e abril foi de cerca de 1,15 bilhão de dólares, alta de 5,3%, ainda de acordo com o comunicado.