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Infocafé de 14/08/20

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima +3,00 pontos e mínima de -1,75 fechando com -1,50 acumulando na semana -0,75 pts.

A moeda norte-americana subiu 1,17%, cotada a R$ 5,4293. Na semana, o dólar subiu 0,30%. Na China, as vendas no varejo na China recuaram em julho contrariando as expectativas de aumento, enquanto a recuperação do setor industrial mostrou dificuldades em ganhar ritmo. Mesmo depois do fim de um estímulo emergencial que fornecia pagamentos semanais a norte-americanos desempregados, a Casa Branca e os democratas do Congresso dos EUA seguem brigando sobre os termos de um novo pacote de ajuda econômica, uma vez que o governo Trump não quer aprovar financiamento para que as eleições no país sejam feitas pelos correios.

No exterior, diante desse cenário, o dólar operou em leve queda contra uma cesta de moedas , mas registrando perdas menos acentuadas do que as registradas nos últimos dias. No Brasil, o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), cresceu 4,89% em junho sobre maio, mas acumulou contração de 10,94% no 2º trimestre frente aos três meses anteriores. Na noite da véspera, pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atingiu sua melhor avaliação desde o início do mandato.

De acordo com o levantamento, 37% consideram o governo ótimo ou bom e 34% acham ruim ou péssimo. Os investidores seguem atentos a Brasília e as discussões em torno do orçamento de 2021, principalmente após Bolsonaro afirmar na véspera que o governo respeita o teto dos gastos e quer a responsabilidade fiscal. Na noite desta quinta, porém, o presidente reconheceu, que há debates no governo sobre "furar" a regra do teto de gastos públicos. A incerteza política doméstica, aliada a um ambiente de juros extremamente baixos e uma crise econômica causada pela pandemia de coronavírus, é apontada por analistas como um dos fatores de pressão sobre o dólar, que chegou a níveis recordes próximos de R$ 6 em 2020. A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permanece em R$ 5,20, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

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