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Infocafé de 19/02/21

O dólar fechou em queda de 0,99%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima +1,05 pontos e mínima de -0,95 fechando com -0,15 acumulando na semana +6,10 pts.

O dólar fechou em queda de 0,99%, cotado a R$ 5,3874. No Brasil, os investidores continuaram de olho nas discussões em torno de mais gastos com auxílio emergencial para a população vulnerável, em meio às preocupações com a saúde das contas públicas e rompimento do teto de gastos - considerado a âncora fiscal do país neste momento.

No radar do mercado também está a trajetória da taxa básica dos juros, com parte dos analistas apostando em uma alta já na próxima reunião do Banco Central que nos dias 16 e 17 de março. Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que irá zerar, a partir de 1º de março, impostos federais sobre o gás de cozinha e o diesel. Não foi informado, porém, o impacto estimado das medidas sobre a arrecadação do governo e os mecanismos de compensação. Bolsonaro disse também que alguma coisa "vai acontecer" na Petrobras nos próximos dias, mas não deu detalhes.

As exportações brasileiras de café seguem apresentando bom desempenho na safra 2020/21. Mesmo diante das incertezas geradas pela pandemia, os embarques estão acima das três milhões de sacas há sete meses consecutivos. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é resultado do dólar elevado, da safra volumosa no Brasil e do aumento da competitividade do café nacional. Dados do Cecafé (Conselho de Exportadores de Café do Brasil) indicam que, na parcial da safra (de julho/20 a janeiro/21), foram embarcadas 27,8 milhões de sacas de 60 kg de café (grãos verdes, torrados e solúvel), forte aumento de 17,3% em relação ao mesmo período da temporada anterior (2019/20).

Em janeiro, especificamente, foram 3,15 milhões de sacas. Para os próximos meses, agentes consultados pelo Cepea estão otimistas quanto ao volume a ser embarcado, fundamentados nos preços ainda atrativos do produto nacional e na alta produção em 2020/21. Além disso, as campanhas de vacinação contra a covid-19 ao redor do mundo também podem favorecer a retomada do consumo da bebida, principalmente fora dos lares. 

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