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Infocafé de 20/12/21

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira com fortíssima baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira com fortíssima baixa, a posição março atingiu a mínima de -11,65 pontos fechando com -10,65 pts.

A moeda norte-americana avançou 1%, cotada a R$ 5,7410. Com o resultado desta segunda, o dólar acumula alta de 1,84% no mês e de 10,68% no ano. O Banco Central realizou neste pregão oferta líquida de até 14 mil contratos de swap cambial tradicional, distribuídos entre os vencimentos 1° de agosto de 2022 e 3 de outubro de 2022.O BC também disponibilizou até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1° de fevereiro de 2022.  Além dos receios associados à pandemia, economistas do Bradesco chamaram a atenção para "liquidez reduzida (nos mercados internacionais) por conta das festividades de final de ano". Os negócios serão encurtados nesta semana pela véspera de Natal, que cai na sexta-feira. Fonte: G1.

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações despencaram no dia seguindo petróleo e outros mercados com os temores envolvendo a variante ômicron e as restrições que os países estão se propondo a fazer para conter novas ondas da pandemia. Há preocupações sobre o impacto disso nas economias.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, o café seguiu o mau humor externo e tombou. "O café, ainda inflado, acabou fraquejando junto com esse cenário externo mais pessimista", destacou. A posição Março2022 acelerou as perdas e no tombo perdeu as médias de 21 e 40 períodos, afundando em campo técnico negativo. "O mercado já trabalha abaixo da linha de reversão Fibonacci de 50%, o que reforça o momento negativo para o café", adverte. Uma série de países da Europa adotou novas medidas, ou intensificou as já existentes, em esforços para conter a disseminação da nova variante. A cautela entre os investidores segue a adoção de novas restrições por causa da onda de casos de covid-19 que atingiu a Europa recentemente, reforçada pelo surgimento da Ômicron.  Ontem, a Holanda entrou em uma nova quarentena, enquanto França e Áustria decidiram endurecer medidas contra viagens internacionais. A Alemanha, por sua vez, classificou o Reino Unido como país de "alto risco", país este que pode apertar ainda mais suas medidas até o Natal. "Normalmente, nestas datas os mercados tendem a subir devido à alta do Natal. No entanto, agora, as preocupações com o impacto económico de que os novos bloqueios devido à covid-19 irão pesar o sentimento e colocar pressão nas bolsas, tudo num contexto de subida inflação e um aperto mais rápido da política por parte dos principais bancos centrais", avalia o analista do IG, Sergio Avila. 

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