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Infocafé de 24/02/21

A moeda norte-americana recuou 0,39%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +1,30 pontos e mínima de -2,15 fechando com -1,05 pts.

A moeda norte-americana recuou 0,39%, cotada a R$ 5,4207. Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou que o IPCA-15, que é uma prévia da inflação oficial do país, desacelerou para 0,48% em fevereiro. Em 12 meses, acumula alta de 4,57%, acima da meta central do governo para a inflação em 2021, que é de 3,75%. Já a Fundação Getulio Vargas mostrou que a confiança do consumidor subiu em fevereiro após quatro meses de queda consecutivas. Entre os analistas, tem crescido a aposta de aumento da taxa básica de juros já na próxima reunião do Copom, agendada para 17 de março. "O Banco Central só não aumentará a Selic no mês que vem caso persista a indefinição sobre a extensão do auxílio emergencial", avaliou em relatório a LCA Consultores. No Congresso, seguem as discussões sobre a PEC Emergencial, que abre caminho para mais uma rodada do Auxílio Emergencial e cria medidas de ajuste nas contas públicas.

Na cena política, o presidente Jair Bolsonaro entregou na véspera uma medida provisória que busca acelerar a privatização da Eletrobras, numa tentativa de reverter a imagem de que a agenda de privatizações do governo está parada e após sua decisão de trocar o comando da Petrobras ter alimentado receios de uma guinada do governo a uma direção mais populista e mais distante da agenda liberal defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em evento na véspera, Bolsonaro dedicou parte do discurso a fazer elogios ao ministro da Economia, que ainda não se pronunciou sobre a troca no comando da Petrobras.

O presidente disse ainda que "tem muita coisa errada" na Petrobras e que o indicado para ser o novo presidente da estatal, o general reformado Joaquim Silva e Luna, irá "dar uma arrumada" na empresa. No exterior, vários investidores citaram o impacto do discurso feito na véspera pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, como um fator de pressão para o dólar no mundo todo. Powell reiterou que as taxas de juros dos Estados Unidos permanecerão baixas e que o Fed continuará comprando títulos para apoiar a economia.

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