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Infocafé de 26/08/19

Dólar comercial fechou o dia em alta de 0,37%


A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,80 pontos e máxima de +2,45 fechando com +1,45 pts.

O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,37%, cotado a R$ 4,1400. O valor manteve-se como a cotação mais alta dos últimos 11 meses: em 18 de setembro de 2018, a moeda americana havia fechado a R$ 4,142. Na máxima intradiária da venda, o dólar à vista saiu a 4,1640 reais. Pelas taxas de compra, a cotação mais elevada foi de 4,1624 reais, maior patamar durante os negócios desde 19 de setembro de 2018 (4,1752 reais na compra).

O clima desfavorável no Brasil inviabilizará um novo recorde de produção de café no país na safra 2020, com grandes amplitudes térmicas e geadas comprometendo o potencial produtivo, afirmaram cooperativas do setor em uma carta conjunta divulgada nesta segunda-feira. "Ressaltamos também que este cenário negativo poderá se agravar, caso o clima não seja favorável nos próximos meses", acrescentaram os produtores, refutando expectativas do mercado de que o recorde atingido em 2018 poderia ser batido em 2020, próximo ano de alta no ciclo produtivo bienal do café brasileiro. 

A colheita do café chegou ao fim em Minas Gerais e, agora, a preocupação dos produtores é com os preços, que têm sofrido quedas no mercado. Segundo Simão Pedro de Lima, superintendente da Expocaccer, cooperativa dos cafeicultores do Cerrado, os preços este ano ficaram entre R$ 360 e R$ 450, abaixo dos R$ 450 a R$ 510 há um ano. “É natural uma oscilação quanto temos notícias de frio e fatores externos como economia internacional, guerra comercial, variação do câmbio”, disse. Outro motivo de preocupação foi a produtividade no campo. Na fazenda do agricultor Gustavo Ribeiro, em Patrocínio, na região do Cerrado Mineiro, a média da produção foi de 30 sacas por hectare. “Já é um ano de baixa do café, por causa da bienalidade, mas também teve uma baixa de 10 a 13% do que estávamos esperando”, afirmou Ribeiro.

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