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Infocafé de 26/08/20

A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +4,40 pontos e mínima de -1,70 fechando com -0,85 pts.

No mercado interno tivemos R$ 15,00 acima das bases quando N.Y. estava em alta. Na terça-feira, o dólar recou 1,14%, cotada a R$ 5,5267. A proposta de criação do Renda Brasil, que estava no pacote de medidas de aceleração da economia apresentadas ao presidente pelo ministro Paulo Guedes, previa um benefício maior que o valor atual do Bolsa Família, mas, para financiá-lo, a equipe econômica propôs o corte de outros programas sociais, como o abono salarial, o seguro-defeso e o Farmácia Popular. Os ruídos entre Guedes e a ala desenvolvimentista do governo se intensificaram nas últimas semanas, causando saídas de importantes auxiliares do ministro da Economia e alimentando especulações sobre eventual substituição do chefe da pasta da Economia — com um dos nomes mais falados para seu lugar sendo o do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O mercado piora o sinal porque entende que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores. No exterior, a cautela prevaleceu depois que dados desanimadores sobre a confiança do consumidor norte-americano realimentaram preocupações sobre a saúde da economia dos EUA. Com a pandemia de Covid-19 longe do fim e poucos sinais de progresso entre os parlamentares dos Estados Unidos sobre o próximo pacote de auxílio econômico, todos os olhos estarão voltados para o discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na quinta-feira, em busca de novidades sobre a posição do banco central dos EUA.

Já na Europa, esperanças de estímulo adicional superaram as preocupações com o aumento dos casos de Covid-19 em todo o continente. Na Alemanha, o programa de subsídios ao trabalho, que acabaria em março de 2021, foi prorrogado até o fim do ano.

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